Falar sobre dinheiro é o melhor remédio

6 dicas de como abordar o assunto em casa para superar dívidas e realizar sonhos, sem destruir a relação
Maria fez um empréstimo para auxiliar os pais em um problema de saúde, mas não contou ao marido, com medo que ele não aprovasse a decisão.

Agora seu salário está comprometido até o próximo ano e toda vez que ele propõe uma viagem ou a troca de um eletrodoméstico, ela desconversa.
Depois de muita insistência, Carlos emprestou dinheiro de suas reservas para o filho mais novo investir em seu negócio próprio. Agora está enrolado em dívidas, mas não pode revelar o segredo ao outro filho, pois isso seria motivo de briga entre os irmãos.
Essas são duas situações reais – os nomes foram trocados para preservar a identidade dos envolvidos – que ilustram o quanto esse tema ainda é considerado um tabu em nossa sociedade, não só entre casais, mas nas famílias de modo geral. Dinheiro é um assunto quase proibido que paira no ar. Ninguém comenta sobre quanto ganha, como gasta ou para quê pretende poupar.
Só que, mesmo escondido, o tema provoca um impacto relevante na vida das pessoas: uma pesquisa recente feita no Reino Unido revelou que 56% dos casos de divórcio são causados por questões financeiras. Aqui no Brasil, apenas 3 entre 100 pessoas afirmam ser totalmente honestas com seus parceiros quando o assunto é dinheiro, segundo a Serasa Experian.
Com diálogo e acordo adequado, dívidas poderiam ser solucionadas, sonhos realizados e metas alcançadas. Mas nesse pacto de silêncio, os problemas se acumulam, as mágoas crescem, as pessoas se afastam e o resultado, quase sempre, é que quando o assunto vem à tona já é tarde para superar os desafios financeiros da família com calma e equilíbrio. Na hora do desespero, decisões são tomadas às pressas, brigas acontecem e todos saem perdendo.
Para evitar desfechos assim, vale a pena investir alguns minutos para conversar sobre dinheiro em família. Veja algumas dicas para tocar no assunto e manter a harmonia no lar:

  Escolha bem a hora

Não é boa ideia aproveitar o intervalo da novela, final do campeonato ou passeio no shopping para abrir o jogo sobre uma decisão que tomou, perguntar sobre os gastos do parceiro ou planejar a realização do próximo sonho em família. O assunto é sério e pede tranquilidade, por isso, escolha um momento em que todos os envolvidos estejam presentes, sem distrações ou preocupações extras. Se tiver filhos pequenos, peça a algum parente ou amigo para cuidar deles enquanto conversam.

  Crie uma rotina

Uma boa maneira de evitar que os problemas se acumulem é agendar um horário semanalmente para mostrar as contas, relembrar as prioridades, planejar os sonhos e corrigir as rotas quando necessário. Que tal uma reunião toda segunda-feira à noite? Reúna documentos, planilhas, aplicativos e chame todos para acompanhar, juntos, o controle financeiro da família. Use o Jimbo e as tabelas mês a mês para ajudar.

  Sonhe junto

Convide a família para sonhar. Separe uma cartolina e uma caneta piloto para essa conversa. Pergunte a cada um o que gostaria de realizar dentro de certo período (seis meses, um ano, cinco anos, etc.) e anote os sonhos na cartolina. Faça um esforço para encontrar sonhos, metas e interesses comuns. Depois, procure criar um consenso para colocar os sonhos em ordem de prioridade, definindo o que terá foco primeiro, o que virá depois e assim por diante. Calcule quanto cada sonho custará na ferramenta Simulador de Sonhos e monte um plano com a ajuda de todos. Quando a família toda se compromete, a realização ganha velocidade.

  Escute com atenção

Não adianta propor um diálogo se você não estiver aberto a ouvir as opiniões dos outros. Antes de criticar ou reprovar, faça um breve silêncio. Conte até três para processar o ponto de vista da outra pessoa, sem julgar. Depois, tente entender porque ela pensa diferente de você, como ela acha que tal ideia poderá contribuir com a família e quais são os motivos dela. Pergunte “Por que pensa assim? Como se sente sobre isso?” e ouça com atenção.

  Fale a partir de você

Não acuse, culpe ou responsabilize o outro. Apresente suas preocupações, receios e propostas a partir de você. Em vez de dizer “você não liga para nossas prioridades”, experimente “eu não entendo quando você age desta forma”. Evite apontar o dedo para a outra pessoa e abuse das expressões “eu sinto”, “eu me preocupo” ou “eu tenho receio”. Quando você fala a partir dos seus sentimentos, o outro não se sentirá acuado ou agredido e tentará se aproximar de você.

  Surgiu um imprevisto? Reunião de emergência!

Uma pessoa da família precisa de ajuda, o carro quebrou, alguém perdeu o emprego? No desespero, tomamos decisões sem pensar e, às vezes, bastaria compartilhar o problema com a pessoa mais próxima para evitar uma situação mais grave ainda. Por isso, antes de sair tomando decisões sozinho, reúna a família (pode ser até por Whattsapp), comunique o fato e peça a todos para dar ideias de como solucionar a situação. Depois, com calma, pesquise as alternativas, justifique a decisão escolhida e veja se há acordo sobre ela. Só então, parta para a ação, contando com o apoio de todos.
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4 formas de ensinar sobre dinheiro ao seu filho – Educação Financeira Infantil

Imagina se tivessem lhe dado a oportunidade de aprender sobre as finanças desde cedo, de forma lúdica e divertida. Você acha que sua forma de se relacionar com seu dinheiro seria diferente hoje?

Por: Rodrigo Maximo -  Bem na Conta


Educação Financeira Infantil não é só importante, como fundamental.


Se você tivesse a oportunidade de aprender sobre as finanças pessoais desde criança, você acha que teria evitado alguns erros que já cometeu em sua vida e prejudicou seu bolso?
É..eu sei qual é a resposta e você também.

Se você tem filho, sobrinho, afilhado ou alguma criança a sua volta, que tal dar a ele/ela a oportunidade que você não teve?
Neste artigo, vamos falar sobre como ensinar as primeiras lições sobre o dinheiro às crianças e como isso pode ajudá-las pelo resto de suas vidas.
Se você por acaso se interessou por isso, continue lendo esse artigo. 

A BASE DA EDUCAÇÃO FINANCEIRA INFANTIL

Muitos dos principais ensinamentos dessa vida nós recebemos desde o berço. Afinal, educação vem de casa!
Quantas vezes já ouvimos esse ditado por aí, não é verdade?
A primeira lição, o primeiro exemplo, são vistos e aprendidos no próprio lar, ou seja, no seio da família.
Se a base principal da nossa aprendizagem e formação está presente em nossa casa, porque a Educação Financeira Infantil seria diferente?
Desde cedo aprendemos (ou deveríamos…) a respeitar os pais, a ser educado com o próximo, a valorizar os estudos e muito mais.
Porque então não poderíamos também aprender o valor do dinheiro, a importância da poupança e do planejamento?
Calma, eu sei que você deve estar se perguntando: “como ensinar um assunto tão complicado como finanças a uma criança??”
Fique tranquilo, pois a resposta é tão simples quanto a pergunta: se ensina sobre dinheiro como se ensina sobre qualquer coisa a uma criança!
Ou seja…
.. através do exemplo,
.. em pequenas doses,
.. tirando lições dos erros e…
.. valorizando sempre as conquistas!!
Sendo assim, vou listar para vocês algumas dicas simples mas que, se seguidas, podem proteger seus filhos de problemas financeiros e prevenir situações desconfortáveis que a falta de recursos pode causar.

ENSINANDO DESDE CEDO

Ensinar algo tão importante deve ser uma tarefa feita com muita dedicação e cuidado.
Um tema tão profundo, com certeza, merece muito mais que apenas um artigo mas, para começar, falaremos de 4 formas de ensinar sobre finanças aos seus filhos.

#1 | MESADA

Um dos pontos mais interessantes a ser abordado é a questão da mesada.
A fórmula mais interessante, na minha opinião, é a da recompensa.
Nesse tipo de procedimento combina-se um valor mensal e condiciona-se o recebimento do mesmo com o cumprimento de um determinado objetivo.
Por exemplo, você pode condicionar o recebimento da mesada do seu filho a manutenção de boas notas na escola.
Aconselho também a utilizar de escalas para recompensar ou não o rendimento. Veja uma sugestão abaixo:
Mesada
Nesse modelo você recompensa a criança com o valor normal da mesa quando ele “cumprir com a obrigação de estudante”, ou seja, quando tiver uma nota escolar considerada na média.
grande diferença está na nas notas fora da média, tanto acima quanto abaixo.
Quando a nota superar as expectativas, você concede uma espécie de bônus e, na direção contrária, quando as notas forem abaixo da média ou muito baixas você diminui ou até mesmo cancela a mesada.
Esse tipo de controle faz a criança aprender a buscar o algo mais e não ficar apenas na média e, ao mesmo tempo, ensina que é preciso trabalhar pelo dinheiro e não apenas ganhá-lo sem esforço.
Essa foi apenas uma sugestão, mas use a criatividade e crie você mesmo a melhor maneira de instituir a mesada ao seu filho. #ficaadica

#2 | COFRINHO

Poupar dinheiro é a lição mais importante que a Educação Financeira Infantil pode ensinar!
E é claro que um tema de tão vital importância deve ser ensinado a seu filho.
A melhor maneira de ensinar o valor de poupar dinheiro a uma criança é, com toda certeza, o famoso e antigo cofrinho!
Quem nunca teve um cofrinho? Eu tenho o meu até hoje 🙂
Pois então, dê de presente ao seu filho um cofrinho! Um que chame a atenção, de preferência um com aparência divertida.
Ensine que ali ele pode guardar seu dinheirinho e incentive essa prática.
Uma forma que considero bastante interessante é uma que chamo de Guarda/Ganha.
Funciona da seguinte maneira: você deverá fazer um trato com seu filho.
Sempre que a criança colocar um valor no cofrinho, você complementa também depositando o mesmo valor.
Se ele conseguir guardar uma moedinha de R$ 1,00, você adiciona também mais R$ 1,00. Não é legal?
Isso vai ensinar aos pequenos a importância de poupar e recompensar tal esforço.
Com seu incentivo, certamente seu filho fará todo o esforço possível para não gastar todo dinheiro que ganha e também pensará em guardar o máximo possível.

#3 | JUROS

Aqui, falaremos da lição mais polêmica deste artigo!
Em contrapartida, acredito muito que essa lição pode começar a blindar a criança de problemas financeiros causados por desinformação e consumo descontrolado.
Vamos lá. Por mais cruel que possa parecer, cobre juros do seu filho!!
Calma, eu explico…
Suponha que o dinheiro da mesada termine no meio do mês e a criança lhe peça mais.
Analise a situação primeiro. Se por acaso você decidir aceitar o pedido do seu filho, faça o seguinte:
  1. Faça seu filho lhe explicar o porque sua mesada acabou e porque ele precisa de mais dinheiro.
  2. Explique que você vai adiantar o dinheiro que ele precisa, mas vai tirar esse mesmo valor de sua próxima mesada.
  3. Além disso, explique vai cobrar uma pequena “multa” por esse adiantamento. Por exemplo, se você adiantou R$10,00 para ele, na mesada seguinte, pague com R$11,00 a menos (R$ 1,00 de juros).
Mesmo que pouco, esses “penalidade” vai fazer a criança pensar duas vezes antes de gastar todo o dinheiro além de fortalecer ainda mais o conceito de economia em seu filho.
Vale o esforço!

# 4 | DIÁLOGO

Posso lhe dizer com plena convicção que o diálogo é, em todos os casos, a maior lição relacionada a Educação Financeira Infantil.
A cada situação vivida, explique ao seu filho o porque daquilo, quais as vantagens e desvantagens de cada atitude.
Não se esqueça que os esforços devem ser sempre recompensados e os erros devem servir de aprendizado.
Mostre desde cedo o valor do dinheiro mas enfatize que o verdadeiro sentido da vida não está nele.
Lembre-se sempre que o dinheiro é para proteção, portanto, conscientizar a criança disso é mais um forma de proteger seu filho.

AGORA É COM VOCÊ!

Coloque desde já a Educação Financeira Infantil na vida de seu filho!
Tudo que aqui foi dito serve como um incentivo e não como regra geral. Ninguém melhor que você sabe como cuidar e criar seus filhos!
Tome como base o que foi ensinado aqui no Bem na Conta e crie sua própria maneira de ensinar as crianças a se relacionarem com o dinheiro.
Aproveite os comentários ao final desse artigo e nos conte quais são seus métodos e suas estratégias.
Vamos aprender juntos!
Comece hoje mesmo e blinde seu filho contras os problemas relacionados ao dinheiro!
Crédito da foto: Designed by Freepik
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10 erros financeiros que podem acabar com o casamento

Algumas dicas podem ajudar os casais a evitarem problemas no futuro por causa de dinheiro

InfoMoney

Não é novidade que o dinheiro pode ser um motivo de alegria, mas também de problemas, dependendo da situação.
Quando falamos de casamento, fica ainda mais evidente que problemas financeiros podem gerar transtornos, como crises no relacionamento e até separação.


Elaborada pelo Yahoo Finance, uma lista com 10 erros financeiros que podem acabar com o casamento pode ajudar os casais a evitarem problemas no futuro por causa de dinheiro.

Conheça a lista:
1. Não conversar sobre as finanças: os casais costumam falar de todos os assuntos possíveis, porém, quando precisam falar de dinheiro, acabam tendo dificuldades para encontrarem o momento certo para falarem de dinheiro.
Uma dica é combinar com o parceiro ou parceira, a hora certa de falar sobre as finanças. Em alguns casos é possível combinar um valor limite de gastos, caso seja necessário ultrapassar esse valor, chegou a hora de sentar e falar sobre as finanças. Falar sobre dinheiro entre o casal pode não ser a melhor maneira de passarem um tempo juntos, mas pode ser essencial para evitar atritos no futuro.

2. Tentativa de comprar o amor: se você acha que esbanjar dinheiro com um anel de diamante ou um carro de luxo vai ajudar a melhorar o seu casamento, reveja seus conceitos. Um estudo da Universidade de Brigham Young encontrou casais em que os dois eram materialistas sem limites, neste caso, a união não era feliz. Por outro lado, os casais que afirmavam que o dinheiro não era o mais importante para eles, conseguiam ter mais sorte no relacionamento.
Segundo a pesquisa, os casais que se importavam mais com o dinheiro, admitiram que este era o maior motivo de conflito entre eles.

3. Ignorar hábitos conflitantes: estudiosos das univesidades da Pensilvânia, Michigan e Northwestern descobriram que consumidores irresponsáveis costumam se casar com outros consumidores com maus hábitos em relação ao dinheiro. O problema é que, segundo o estudo, a probabilidade de divórcio nestes casais é muito maior do que em qualquer outro casal, pois essas semelhaças acabam se tornando problemas no futuro. A solução é tentar entrar num acordo para manterem as finanças sob controle.

4. Não concordar em como dividir o dinheiro: não importa se a conta-corrente é conjunta ou separada. O que realmente importa é o que fazer para que o plano financeiro dê certo e os conflitos não existam. Se um dos dois se estressa facilmente com os hábitos de consumo do outro, a melhor maneira de evitar conflitos é colocar a renda em contas separadas. Já aqueles casais que conseguem trabalhar facilmente em dupla, podem ter conta conjunta para facilitar a organização das finanças.

5. Excesso de dívidas: nos Estados Unidos, por exemplo, 76% dos americanos admitem que o dinheiro é uma fonte significativa de estresse por causa das dívidas. Por isso, o casal deve tentar quitar as dívidas juntos, assim fica mais fácil de eliminar o problema.

6. Esconder compras ou dívidas: uma pesquisa feita nos Estados Unidos revela que 80% das pessoas casadas escondem dívidas ou compras do cônjuge. De acordo com o levantamento, os cônjuges julgam a infidelidade financeira tão prejudicial no relacionamento como a infidelidade sexual. Um dos problemas maiores citados pelas pessoas casadas, é que muitas vezes o cônjuge prefere falar sobre o gasto ou dívida com amigos, em vez de buscar ajuda do parceiro.

7. Pedir empréstimo aos sogros: um dos maiores erros das pessoas casadas é pedir dinheiro emprestado para os pais do cônjuge, pois qualquer problema na hora de pagar o empréstimo pode gerar conflitos no relacionamento. Caso não haja outra possibilidade de conseguir o dinheiro necessário para quitar as dívidas, é importante elaborar um documento com cópia para todos os envolvidos, com todos os detalhes do pagamento. Para evitar qualquer tipo de conflito, é indispensável evitar gastos desnecessários enquanto existe uma dívida com um membro da família.

8. Dividir as responsabilidades de forma tradicional: levando em consideração a forma tradicional de organizar as finanças, as mulheres sempre foram responsáveis por gerenciar as finanças do dia-a-dia e os homens pelo planejamento financeiro. Apesar de antiga, essa fórmula pode não ser a melhor. O ideal é dividir as tarefas financeiras por igual e de acordo com os pontos fortes de cada um.

9. Não reconhecer o peso emocional do dinheiro: um estudo revela que comparando divergências financeiras com qualquer outro tema, as financeiras duram mais, são mais nocivas para os casais e podem até gerar conflitos negativos, como agressões verbais. Segundo a pesquisa, os homens tendem a serem mais afetados com os problemas financeiros, uma vez que se veem como provedores do lar. Por isso, na hora em que começarem a aparecer os problemas financeiros, o casal deve manter a calma para resolverem juntos o problema.

10. Não gastar juntos o que ganham: muitos casais se esquecem de gastar juntos o dinheiro. Uma viagem ou um passeio qualquer que os dois possam colaborar financeiramente, pode ser uma forma de ter experiências prazerosas com o dinheiro e também de esquecer o estresse que cuidar das finanças pode causar.
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Mulheres são apenas 13% do alto escalão do setor financeiro, diz estudo

LONDRES (Reuters) - Apenas um em cada oito executivos do alto escalão em grandes empresas de serviços financeiros é uma mulher, sendo que o ritmo de mudança dessa representatividade em bancos e outras companhias é muito lento, de acordo com um estudo sobre diversidade batizado de "Women in Financial Services" (Mulheres em Serviços Financeiros).
O estudo afirma que as práticas atuais de trabalho em serviços financeiros não dão apoio ao sucesso do sexo feminino, com uma cultura de longas horas prejudicando aquelas que
desejam trabalhar com mais flexibilidade para combinar responsabilidades corporativas e domésticas.
"As empresas com equipes de gestão menos diversificadas são menos capazes de ver os problemas sob muitos ângulos. Isto é especialmente importante para um setor que tem visto escândalos atribuídos a lideranças que não são contestadas e a um 'pensamento em grupo'", disse Michelle Daisley, sócia da Oliver Wyman.
No último mês, reguladores multaram seis grandes bancos em um total de 4,3 bilhões de dólares ao falharem em impedir operadores de tentar manipular o mercado de câmbio.
Apenas 4% dos CEOs do setor financeiro são mulheres e mais de um terço dos comitês executivos são ainda inteiramente masculinos, de acordo com o estudo global com mais de 150 empresas, divulgado nesta quinta-feira.
"O ritmo de mudança é muito lento", disse Daisley.
(Por Steve Slater)
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5 dicas para sobrar dinheiro ao fim do mês

Ter dinheiro de sobra ao fim do mês não é um desafio fácil, ainda mais em tempos de inflação alta e recessão econômica. Mas é justamente pensando nesses dias difíceis que precisamos pensar em alternativas para sobrar alguma grana na carteira ao fim de cada mês.

Tempos de turbulência são passageiros, assim como tudo na vida, essa fase ruim pode até assustar, mas certamente não irá durar para sempre. Em todo caso, alguns sacrifícios feitos agora podem levar a uma revisão de comportamento e a redução de hábitos consumistas.
Supérfluos no supermercado
Na hora de fazer as compras, sempre acabam entrando produtos no carrinho que não estavam na lista. Em tempos de crise, esses penetras acabam pesando no orçamento. Pode ser uma bandeja de frios a mais que acaba desperdiçada, ou mesmo uma quantidade maior de frutas do que você tem intenção de comer. Além de outros produtos que não fazem parte das suas necessidades essenciais e que podem ser cortados, mesmo que temporariamente.
Fuja das vitrines e lojas virtuais
Quem acompanha o Finanças Femininas sabe que nossas colunistas Van Duarte e Julia (Economoda) sempre dão dicas ótimas de como economizar com moda, principalmente indicando formas de fazer uma releitura daquilo que você tem em seu armário. Se o seu objetivo é fazer sobrar mais dinheiro ao fim do mês, trate de ignorar os anúncios em promoção e passe a comprar somente o que você realmente precisa. Afinal, uma sapatilha de R$ 30 não fica mais tão barata quanto parece quando você a leva para casa e percebe que tem outra praticamente igual. A questão não é o produto com valor em conta, você precisa avaliar a real necessidade de comprar aquilo.

Avalie os serviços que estão sendo pouco utilizados

Quando contratamos um serviço e contamos com ele durante muito tempo, é comum deixarmos de perceber o impacto que eles têm em nosso orçamento. Então, quando você for revisar o seu para saber onde está gastando mais e o que pode ser cortado, veja se os serviços que você contratou estão de acordo com sua real necessidade. Vale para TV por assinatura, pacote de celular e internet, entre outros. Você não precisa cortar tudo, mas pode avaliar a possibilidade de contratar um pacote mais barato e que também atenda suas necessidades.

Lazer mais barato

Deixar de sair e aproveitar a vida é um conselho que não pode ser dado. Afinal, trabalhamos muito, nos dedicamos às nossas carreira e merecemos ter o nosso momento de descanso. Mas da mesma forma que você corta gastos de suas despesas cotidianas, é preciso fazer o mesmo com o lazer. Se você precisa ter mais dinheiro na conta ao fim do mês, procure opções mais baratas para seu lazer. Reunir os amigos em casa para um happy hour ou a família para um churrasco de domingo – com todos os envolvidos rachando os custos – sai mais barato do que fazer isso em bares ou restaurantes.
Fique de olho também na programação cultural da cidade, sempre existem opções de shows, exposições e festivais gratuitos ou com baixo custo.
Reduza o consumo em casa

Essas dicas valem não só para o seu bolso, mas também para uma rotina mais sustentável. Há algum tempo, falamos aqui sobre aplicativos para economizar água e energia elétrica. Em tempos de contas com tarifas reajustadas e orçamento apertado, todo tipo de economia caseira é valiosa. Desligue os aparelhos das tomadas, diminua o tempo do banho, não deixe luzes acesas sem necessidade, não utilize a máquina de lavar quando tiver pouca roupa, enfim, existem uma série de cortes que você pode fazer para reduzir o valor de suas contas.              

De: financasfemininas.uol.com.br/       
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10 razões para investir na sua carreira e ser mais feliz


Ter uma existência gratificante dá trabalho: estude, desenvolva seus talentos, objetivos, planos, habilidades profissionais, conhecimentos e deixe sua marca pessoal no mundo


Não investir em si mesmo é como flutuar em um rio rápido sem um remo ou mapa, ou conhecimento do que espera você na próxima curva. As coisas podem ir bem por um tempo, mas, em algum momento, você vai perceber que cometeu um equívoco. E dependendo do tipo de carreira, um equívoco em determinado ponto pode se tornar um erro gigantesco.
Para evitar imprevistos, você precisa fazer um investimento pró-ativo e reflexivo em um plano para alcançar metas para a sua carreira – e, é claro, para a sua própria vida. Do contrário, o dia a dia o incontrolado da profissão vai acabar levando você sem rumo, deixando de se concentrar sobre o que necessita e o que deseja para si mesmo. O resultado disso e a insatisfação permanente, para não dizer que estará desperdiçando um tempo precioso de sua existência em vão.
Assim, é preciso saber planejar e investir na carreira, para que seu crescimento seja constante e você alcance os frutos merecidos de seu trabalho. Aqui estão 10 razões publicadas pela revista Forbes para que você entenda o quanto é importante investir em sua carreira.
1. O melhor investimento que você pode fazer é em você mesmo
O retorno sobre o investimento na carreira e o fato de melhorar a si mesmo é astronomicamente maior do que qualquer outra aplicação financeira que você pode fazer. Além de proteger-se do desemprego, e usufruir do crescimento pessoal e do sucesso profissional, aumentam também as oportunidades de trabalho e o seu poder pessoal, pois a simpatia que advém do sucesso só atrai mais possibilidades de fazer amigos, fechar negócios e trabalhar com mais satisfação.
2. Você é o chefe da Você Ltda.
Se você é o seu chefe, ou seja, é o dono da Você Ltda. e é quem tem nas mãos a direção de sua carreira; então, o seu trabalho deve ser direcionado para garantir que você não perca de vista os seus próprios interesses e as oportunidades de sua área. O seu trabalho é voltado para alimentar o seu crescimento e sua prosperidade. É muito importante planejar com cuidado as ações que estão alinhadas fielmente à sua missão, que é investir de forma consistente na execução de seus projetos.
3. Valorize a si mesmo
Elabore dois balanços para você. No primeiro, a lista de seus ativos e passivos financeiros. No segundo, a lista de suas habilidades, ideias, conhecimentos, habilidades, redes de contatos pessoais, paixão e capacidade de fazer as coisas acontecerem. Invista em sua segunda lista: é ela que vai aumentar o seu patrimônio pessoal e é assim que você vai aumentar os ativos da sua primeira lista.
4. Você pode se tornar grande
Você é capaz de crescer e aprimorar ainda mais sua carreira, de modo a ser bem-sucedido e contente com quem é e o que faz. A maioria de nós se contenta com sobras, usando apenas uma fração das suas capacidades. Isto é trágico. Perceber sua grandeza através da identificação de seus talentos é investir em seu potencial.
5. Você pode atingir seus objetivos
Sua carreira e objetivos de vida são muito importantes para serem apenas sonhos e desejos. Uma carreira mal-administrada pode atrapalhar seus objetivos de vida. Investir em si mesmo aumenta drasticamente a probabilidade de alcançar os seus objetivos e é uma verdadeira demonstração de seu compromisso de atingi-los.
6. Você cria seu próprio futuro
Sua carreira é moldável conforme você vai alcançando suas metas. Investir em si mesmo lhe fornece clareza, poder e ferramentas para criar seu próprio futuro e tomar o caminho mais curto até seus objetivos. Às vezes, investir significa assumir um risco, mas esse é o preço de entrada para o sucesso e a felicidade.
7. O mundo é um lugar complexo: peça ajuda
Você precisa entender que não é possível saber tudo o que precisa, nem fazer tudo o que precisa fazer sozinho. Não se pode atingir o seu melhor sem ajuda de alguém. Encontre e invista em quem pode ensiná-lo, mostrar-lhe o caminho e ajudá-lo a atingir seus objetivos.
8. A vida é curta demais para a mediocridade 
Você não pode se dar ao luxo de ser medíocre. Saiba em que você não é bom e trabalhe isso com inteligência: faça um curso de aperfeiçoamento ou terceirize as suas áreas fracas para alguém que possa fazê-las melhor. Determine em que exatamente o seu desempenho é mais fraco ou medíocre e peça ajuda.
9. Pense em seu leito de morte 
A expressão “o que você vai pensar em seu leito de morte” é amarga, sim, mas a escutamos muitas vezes em nossa vida e isso demonstra a importância desse instante final, de balanço do que se fez e do que se deixou de fazer. A passagem do tempo vai lhe fornecer uma perspectiva que você não tem agora. Um dia, porém, você vai olhar para trás e medir os seus problemas, os fracassos e também os sucessos. Seu foco será o de um grande panorama: o tipo de vida que você levou, as oportunidades que teve de prosseguir um caminho promissor que depois abandonou, o quanto você foi feliz e o legado que deixou para a sua existência. Investir em si mesmo é, por isso, crucial para lhe dar a coragem e determinação para ser feliz e fazer suas próprias coisas, e ter pouco para se arrepender na velhice.
10. Sua vida é apenas sua 
Ninguém vai fazer por você o que precisa ser feito para a sua vida e a sua carreira. Enfrente a realidade: no que se refere a construir a própria vida, estamos sozinhos nessa. É possível que haja ajuda de amigos, pais, familiares, seja para ajudá-lo a comprar uma casa ou um carro, mas a sua vida e a sua profissão é você quem faz. E ninguém tem tanto a ganhar ou perder nestes dois caminhos como você. Assim, invista o máximo possível para desenvolver-se e atingir o que traçou como meta de vida. Ter uma existência gratificante dá trabalho. Insista: estude, desenvolva seus talentos, objetivos, planos, habilidades profissionais, conhecimento, habilidades e sua marca pessoal. Faça por você mesmo, lendo livros ou realizando uma especialização. Ou então contrate especialistas para fazer ajudá-lo a pensar, planejar, autoavaliar-se, ajudá-lo a criar metas. A regra é treinamento constante, de forma proativa, sem esquecer também de investir no marketing de si mesmo.
FONTE: revista.penseempregos.com.br
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Antes de levantar crédito, planeje-se!

Finanças Pessoais

Crédito é um produto como outro qualquer, sua contratação deve ser analisada da mesma forma com que você planeja a compra de um bem

De: InfoMoney

Poucas pessoas associam a palavra planejamento à tomada de crédito. Essa postura talvez reflita o fato de que são poucas as pessoas que vêem o crédito como ele é: um produto, como outro qualquer.

A maioria de nós se planeja antes de comprar uma geladeira, carro, ou qualquer outro bem, mas esquece de adotar o mesmo procedimento na hora de emprestar dinheiro. Mas, o que efetivamente envolve o planejamento da tomada de crédito?


O que você precisa?
Comece refletindo sobre o porquê da sua decisão de tomar dinheiro emprestado. O forte crescimento na concessão de crédito, que vem ocorrendo nos últimos anos, acaba incentivando as pessoas a usarem crédito para arcar com despesas correntes ou para a realização de sonhos de consumo.

Não há nada de errado em usar o crédito para realizar um sonho de consumo, mas antes de optar por esse caminho faça as seguintes perguntas: será que você realmente precisa disso agora? Não é possível esperar um pouco? Quanto você economizaria se planejasse a compra a vista?



Se depois de analisar esses pontos você ainda estiver convencido de que o crédito é a melhor saída, é hora de avaliar que tipo de linha de crédito você precisa, quanto você precisa tomar emprestado, e por quanto tempo você vai precisar desse dinheiro. Uma vez definido o tipo de linha de crédito que você precisa é hora de pesquisar os custos.

Que valor e por quanto tempo?
Se você não sabe ao certo o quanto vai precisar, faça as contas com cuidado, não vale a pena tomar um volume maior de crédito emprestado só por segurança. Lembre-se que isso tem um custo. Muitas vezes o consumidor, animado com o fato da taxa de juro ser mais baixa, acaba decidindo aumentar o volume do empréstimo, o que acaba pesando no seu bolso.

Definido o volume, é hora de refletir por quanto tempo, ou o prazo, durante o qual você vai precisar desse dinheiro. De certa forma, essa resposta está alinhada com o objetivo que você pretende dar ao dinheiro emprestado. Estamos falando de uma emergência financeira temporária: o seu salário atrasou, e você não tinha com o que pagar as contas? Você perdeu emprego e não conta com uma reserva de emergência? Optou por comprar financiado um determinado bem?

Com essas duas informações você já pode definir melhor o tipo de linha de crédito que precisa. Vale notar que, no caso das necessidades temporárias de dinheiro, pode valer mais a pena optar por uma linha de crédito rotativo, como o cartão ou o cheque especial, do que com uma linha de empréstimo pessoal com prazo mais longo.

Na ponta do lápis
É claro que aí é preciso ter uma noção realista do que é temporário, pois senão corre-se o risco de virar permanente e, nesse caso, o crédito rotativo não é a melhor opção. A tabela abaixo ilustra essa situação. Se temporária, financiar no cartão implica em gastos menores do que fazer um empréstimo pessoal.
Linha de créditoCartãoEmpréstimo
Valor emprestadoR$ 5.000,00R$ 5.000,00
Prazo2 meses12 meses
Taxa10% ao mês5,29% ao mês
Gasto com juroR$ 761,90R$ 1.880,69
Porém, se a situação temporária se alongar, e você financiar esse saldo no cartão por seis meses, então aí a situação já muda, e o gasto total com juros do cartão já supera o do empréstimo pessoal.

Atenção aos custos!
Aqui também é preciso atenção, pois os custos de um financiamento não terminam com os juros, é preciso arcar com as taxas de concessão de crédito, assim como o custo do seguro - já que na maioria dos casos o custo do seguro já é embutido.

Contudo, é preciso se informar sobre custos extras, ou possibilidade de mudança dos juros durante o prazo de financiamento. Você está financiando a uma taxa fixa, ou não? Não são raros os casos de empréstimos, sobretudo, no caso de crédito rotativo, cuja taxa anunciada é bastante atrativa, mas não se aplica em todos os casos.

É possível que essa taxa só seja praticada para um volume de crédito menor, ou por um período determinado de tempo, depois do que as taxas praticadas são até mais elevadas do que as vigentes no mercado. Aqui novamente é preciso fazer as contas. Se você acredita que consegue quitar sua dívida antes do término do período no qual a taxa é mais baixa, então essa pode ser a melhor linha de crédito para você.

Um ponto que vale a pena ser analisado é a possibilidade de quitação antecipada, e as condições na qual isso pode acontecer. Em alguns casos, a quitação até é aceita, mas as condições oferecidas não são atrativas, daí a importância de se avaliar com cuidado o tema.

Endividamento, quando perdemos o controle?
Mesmo que as condições oferecidas em uma determinada linha de crédito sejam atrativas, você precisa verificar que ela se encaixa na sua realidade financeira. Assim, avalie qual o peso da prestação no seu orçamento.

Um erro comum cometido pelas pessoas é o de analisar a prestação de crédito de forma individual. Ainda que as regras de financiamento sugiram que a prestação não deve comprometer mais do que 30% da sua renda mensal, lembre-se que, provavelmente, essa análise já está sendo feita pela instituição financeira.

No seu caso é preciso ir além. Mesmo que a prestação comprometa uma parcela inferior a 20% do seu orçamento, avalie o quanto dele já está comprometido, e se você realmente tem como absorver esse gasto extra. Caso tenha condições de absorver o gasto com a prestação, mas isso faça com que a parcela do seu orçamento comprometida com dívidas supere os 40%, você corre o risco de perder o controle.

Nessa situação, avalie se não é o caso de esperar um pouco mais para levantar esse crédito. Será que não vale mais a pena adiar a realização do sonho, ou no caso de uma emergência, recorrer a cortes drásticos no orçamento, e até mesmo a venda de bens para obter o dinheiro de que precisa?

Antes de assinar o contrato de crédito leia com atenção todas as cláusulas e pergunte tudo o que não entender. Assegure-se de que tudo o que foi combinado com relação a custos, prazo, quitação, garantias esteja detalhado no contrato. Feito isso, guarde uma cópia, pois essa é segurança de que seus direitos serão respeitados.
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