Resultado da "Promoção" Simples Finanças

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A Riqueza das Nações de Adam Smith,

Contabilidade Tributária -

O Monge e o Executivo -

Steve Jobs - Estilo de Liderança

Pai Rico Pai Pobre

Mercado Financeiro - Objetivo e Profissional

Contabilidade de Custos


Agradeço a todos que participaram e deixaram seus comentários em nossas postagens, feliz natal e um ano novo repleto de realizações com a benção do Deus todo poderoso.

cordialmente

Wellington A. Silva

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Petrobras anuncia descoberta de petróleo na Colômbia


Agência Brasil
A Petrobras divulgou nota na noite de ontem (19) informando a descoberta de petróleo no Poço Guando SW 1, na bacia do vale superior de Magdalena, em Tolima, na Colômbia.
Segundo a nota, a Subsidiária Petrobras Colômbia comprovou a existência de petróleo no Poço Guando SW 1, a uma profundidade final de 1.576 metros. Os testes realizados comprovaram a existência de petróleo com cerca de 23,9º API e taxas iniciais de produção de 500 barris de petróleo por dia.
O grau API (º API) é uma escala hidrométrica criada pelo American Petroleum Institute (API) e utilizada para medir a densidade relativa de óleos e derivados, como é o caso do petróleo. Quanto maior o grau API, maior o valor do produto no mercado. Petróleo com grau API de 22 a 30  são considerados médios.
Os trabalhos realizados em Guando SW 1 correspondem à retomada da exploração do Bloco Boquerón, já em produção, no qual a Petrobras é a operadora. No mesmo bloco, a Petrobras desenvolveu há 12 anos o Campo Guando, uma das maiores descobertas de petróleo na Colômbia dos últimos 15 anos.
Os testes de longa duração (TLD) foram iniciados pela companhia em 27 de outubro e terão seguimento com o objetivo de avaliar o potencial da descoberta. A Petrobras iniciou suas atividades na Colômbia em 1972, com um projeto exploratório que marcou o início da atuação internacional da empresa.
Atualmente, a estatal atua no segmento de exploração e produção na Colômbia em seis campos de produção, em quatro dos quais como operadora, e em 14 blocos exploratórios, seis deles no offshore (no mar). A empresa brasileira trabalha também no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis.
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Governo prorroga IPI menor para carros, linha branca e móveis até junho


Agência Brasil
Brasília – Até junho de 2013, os consumidores continuarão a comprar automóveis, eletrodomésticos da linha branca (fogões, tanquinhos, máquinas de lavar e geladeiras) e móveis com desconto do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prorrogou a desoneração para esses produtos por mais seis meses.
A partir de janeiro, as alíquotas serão recompostas gradualmente, até voltarem aos níveis normais em julho. A exceção são os caminhões, cujo IPI será zerado permanentemente, as máquinas de lavar e os papéis de parede, cuja alíquota permanecerá em 10% por tempo indeterminado.
No caso da linha branca e de móveis, painéis e laminados, as alíquotas atuais permanecerão em vigor até o fim de janeiro. De fevereiro a junho, haverá a cobrança de alíquotas intermediárias. Para os veículos, a recomposição do imposto se dará em duas etapas: as alíquotas subirão em janeiro, em abril, até alcançarem os patamares normais em julho.
De acordo com o ministro, o governo deixará de arrecadar R$ 3,263 bilhões com a prorrogação do IPI reduzido. Do total, R$ 2,063 bilhões se referem à desoneração dos automóveis, R$ 650 milhões aos móveis e painéis e R$ 550 milhões aos produtos da linha branca.
Segundo Mantega, as alíquotas voltarão ao normal, após junho do ano que vem, por causa do bom desempenho no segundo semestre deste ano dos setores beneficiados pelas desonerações. “Houve boa recuperação do mercado nos últimos seis meses do ano. As vendas virão com impulso para o próximo ano”, declarou hoje (19).
Na avaliação de Mantega, as desonerações foram necessárias para reativar o consumo. “Se o governo não tivesse reduzido os impostos, as vendas teriam sido 30% a 40% menores do que foram. No caso do setor automobilístico, as vendas se intensificaram a partir de julho e se mantiveram em níveis acima dos registrados no primeiro semestre”, ressaltou.
O ministro citou um estudo em que a perda de arrecadação do IPI dos veículos foi compensada pelo aumento de outros tributos ligados às vendas. As alíquotas reduzidas provocaram a perda de R$ 19,5 milhões diários em IPI. Em compensação, o governo federal passou a arrecadar R$ 11,8 milhões a mais do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) por dia.
De acordo com as estimativas apresentadas por Mantega, os estados obtiveram R$ 11,1 milhões a mais de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e R$ 2,8 milhões diários de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). “No fim das contas, tivemos vantagem líquida de R$ 6,2 milhões por dia. Isso é resultado de medida que estimula o crescimento. Podemos reduzir um tributo para estimular a atividade ganhando em outros tributos”.
No caso dos caminhões, o ministro disse que a alíquota foi mantida porque esses veículos são considerados bens de capital (usados na produção) e o governo pretende continuar a desonerar os investimentos. Sobre as máquinas de lavar, Mantega alegou que a mercadoria deixou de ser considerada bem de luxo. “O país ainda tem 50% das residências sem máquinas de lavar, que viraram objeto de desejo das famílias de menor renda”, explicou.
Automóveis
Alíquota reduzida
Alíquota
janeiro a março
Alíquota
abril a junho
Alíquota a
partir de julho
Até 1 mil cc
0%
2%
3,5%
7%
De 1 mil cc a 2 mil cc




      Flex
5,5%
7%
9%
11%
      Gasolina
6,5%
8%
10%
13%
Utilitários
1%
2%
3%
8%
Caminhões
0%
0%
0%
0%

Linha branca
Alíquota reduzida
Alíquota

janeiro
Alíquota
fevereiro a junho
Alíquota a
partir de julho
Fogão
0%
0%
2%
4%
Tanquinho
0%
0%
2%
10%
Refrigerador
e congelador
5%
5%
7,5%
15%
Máquina de
lavar roupa
10%
10%
10%
10%

Móveis,
painéis e afins
Alíquota reduzida
Alíquota
janeiro
Alíquota
fevereiro a junho
Alíquota a
partir de julho
Móveis
0%
0%
2,5%
5%
Painéis
0%
0%
2,5%
5%
Laminados
(PET, PVC, alta resistência)
0%
0%
2,5%
15%
Luminárias
5%
5%
7,5%
15%
Papel de parede
10%
10%
10%
10%
Fonte: Ministério da Fazenda

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Novo pacote de desonerações custará R$ 6,761 bilhões ao governo no próximo ano


Agência Brasil
Brasília – O pacote de desonerações anunciado ontem (19) pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, custará R$ 6,761 bilhões ao governo no próximo ano. O maior impacto será o da prorrogação, por seis meses, do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre os automóveis. Apesar de as alíquotas subirem gradualmente a partir de janeiro, o governo deixará de arrecadar R$ 2,063 bilhões nos seis primeiros meses de 2013.
Em segundo lugar no impacto fiscal está a prorrogação do Reintegra, pacote de apoio às empresas exportadoras, por mais um ano. Devido à medida, a União perderá R$ 2,228 bilhões no próximo ano. Por meio do Reintegra, as empresas exportadoras garantem a devolução automática de 3% do faturamento bruto para compensar os tributos cobrados na cadeia de produção. Como oficialmente um país não pode exportar tributos, o governo tem que compensar os impostos cobrados sobre os produtos vendidos para o exterior.
Por causa da desoneração da folha de pagamentos para o comércio varejista, o governo deixará de arrecadar R$ 1,27 bilhão em 2013. Se entrasse em vigor imediatamente, a renúncia fiscal corresponderia a R$ 1,91 bilhão. No entanto, devido à exigência da Constituição de um prazo mínimo de 90 dias para que qualquer contribuição tributária seja criada, a medida só vigorará a partir de abril, o que reduziu o impacto final. Para 2014, a equipe econômica projeta que a perda de arrecadação totalizará R$ 2,1 bilhões.
Com a prorrogação do IPI reduzido para a linha branca (fogões, geladeiras, tanquinhos e máquinas de lavar) e para móveis, painéis, laminados e papéis de parede, o governo prevê que deixará de arrecadar R$ 1,2 bilhão no próximo ano. Desse total, R$ 550 milhões se referem à linha branca; e R$ 650 milhões, aos móveis e painéis. As alíquotas dos produtos serão mantidas até janeiro, subirão para níveis intermediários em fevereiro e voltarão ao normal em julho.

Medida
Renúncia fiscal esperada (R$)
Prorrogação do IPI menor
para automóveis
R$ 2,063 bilhões
Prorrogação do IPI menor
para linha branca
R$ 550 milhões
Prorrogação do IPI menor
para móveis e painéis
R$ 650 milhões
Desoneração da folha de pagamentos
para o comércio varejista
R$ 1,27 bilhão
Prorrogação do Reintegra
R$ 2,228 bilhões
Total
R$ 6,761 bilhões
Fonte: Ministério da Fazenda

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Alterações no PIS e na Cofins podem ficar para 2013


Agência Brasil

A ampliação do aproveitamento de créditos tributários do Programa de Integração Social (PIS) e na Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) deve entrar na medida provisória (MP) que será publicada no próximo dia 27 alterando o indexador da dívida dos estados e detalhando as regras da unificação em 4% da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Nesse caso, as desonerações sobre o PIS e a Cofins podem ficar para 2013. Mantega falou sobre o assunto ontem (19) durante coletiva de imprensa para anúncio de um pacote de medidas fiscais.
O ministro, no entanto, não deu detalhes sobre quais alterações serão feitas com relação ao uso de créditos sobre os dois tributos e jogou para a frente o anúncio oficial sobre mudanças nos dois tributos. Mais cedo, durante café da manhã com jornalistas, Mantega adiantou que o governo pretende permitir que as empresas do setor de serviços aproveitem os créditos tributários relativos ao PIS e à Cofins. Dessa forma, o setor poderá requerer o abatimento do tributo cobrado ao longo da cadeia produtiva e pagar somente sobre o valor adicionado em cada etapa do serviço.
Na entrevista desta tarde à imprensa, o ministro voltou a dizer que o governo federal está fazendo a reforma tributária de maneira "fatiada". "Tentamos fazer tudo de uma vez e não conseguimos. Outros governos tentaram e não conseguiram. Temos que fazer a desoneração em um ritmo que não comprometa a solidez fiscal. Estamos desonerando a um custo de R$ 45, R$ 50 bilhões ao ano. Há medidas como a do IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados], que são temporárias, e outras a longo prazo", declarou.
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Empresas têm até hoje para depositar décimo terceiro salário dos trabalhadores


Agência Brasil
As empresas têm até hoje (20) para pagar a segunda parcela do décimo terceiro salário. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) calcula que cerca de R$ 130 bilhões serão injetados na economia com os gastos do décimo terceiro, o que representa cerca de 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB). Na segunda parcela do décimo terceiro são descontados o Imposto de Renda (IR), a contribuição para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
O décimo terceiro é o pagamento adicional de um doze avos do salário do trabalhador, por mês de serviço, ao longo do ano. Assim, se uma pessoa trabalhou apenas seis meses do ano, o décimo terceiro será proporcional a esse período. A cada 15 dias trabalhados, o mês será considerado integral para fins de pagamento. As horas extras, os adicionais noturnos e os adicionais por insalubridade ou periculosidade também são contabilizados nesse benefício.
Os que recebem amparo previdenciário do trabalhador rural, renda mensal vitalícia, amparo assistencial ao idoso e ao deficiente, auxílio suplementar por acidente de trabalho, pensão mensal vitalícia, abono de permanência em serviço, vantagem do servidor aposentado pela autarquia empregadora e salário-família não têm direito ao décimo terceiro.
Pelos números do Ministério da Previdência, só com o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro a beneficiários do INSS, mais de R$ 11 bilhões estarão disponíveis para os gastos de fim de ano.
A legislação brasileira estabelece que o decimo terceiro deve ser quitado em duas parcelas - a primeira, entre fevereiro e 30 de novembro de cada ano, e a segunda, até o dia 20 de dezembro. O empregador não é obrigado a pagar as parcelas a todos os funcionários no mesmo mês, podendo adotar critérios que onerem menos a folha de pagamento, desde que respeitados os prazos.
Se há demissão sem justa causa, pedido de dispensa, fim de contrato por tempo determinado (inclusive os contratos sazonais, por safra) e aposentadoria, o décimo terceiro é proporcional aos meses em serviço. No caso de demissão com justa causa, o trabalhador não recebe o benefício. Se o empregador já tiver feito o pagamento da primeira parcela, a segunda não é paga.
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BC reduz projeção de crescimento da economia este ano, com expectativa de resultado melhor em 2013


Agência Brasil
O Banco Central (BC) reduziu a estimativa para o crescimento da economia este ano. A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, passou de 1,6% para 1%. A informação consta do Relatório de Inflação, divulgado hoje (20) pelo BC.
Em setembro, a projeção para o crescimento da economia em 2012 já tinha sido revisada de 2,5% para 1,6%. Em junho, havia passado de 3,5% para 2,5%.
Com a economia em ritmo mais lento do que o esperado, o governo tem adotado uma série de medidas para estimular a atividade. Entre elas, há ações para incentivar o consumo e ao investimento. Além disso, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a taxa básica de juros, a Selic, de agosto de 2011 até outubro deste ano. Em novembro, o comitê optou por manter a Selic em 7,25% ao ano.
A projeção para o crescimento do PIB no período de quatro trimestres encerrado em setembro de 2013 é 3,3%, 2,4 ponto percentual superior ao resultado registrado, no mesmo tipo de comparação, no terceiro trimestre deste ano.
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Caem reclamações contra bancos e consórcios em novembro, informa BC

Agência Brasil

O número de reclamações feitas ao Banco Central (BC) contra instituições financeiras caiu de outubro para novembro, segundo dados divulgados ontem (17). No mês passado, as queixas consideradas procedentes pelo BC chegaram a 1.382 contra os bancos, e a 21 sobre administradoras de consórcios, equivalente a uma queda de 6,49% e 12,5% em comparação a outubro, respectivamente. Em relação a novembro de 2011, a redução foi 11,9% e 41,6%.

A principal reclamação contra os bancos (217 casos) foi o débito não autorizado. Em seguida, vem a cobrança irregular de tarifa (com 172 casos) e a prestação de serviço irregular da conta-salário (167).

No caso das administradoras de consórcios, as principais reclamações foram sobre liberação de crédito (nove casos) e esclarecimentos incompletos ou incorretos (cinco casos).

Entre os bancos com mais de 1 milhão de clientes, o maior registro de reclamações foi contra o Banco do Brasil, com 346. Em seguida, estão Bradesco (310) e Itaú (204).
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Pecuária é setor com maior potencial para emprego verde, aponta Ipea

Agência Brasil

A pecuária é o setor com o maior potencial para empregos verdes, tanto do ponto de vista ocupacional (o tipo de atividade dos trabalhadores) quanto do setorial (relativo ao que é produzido pelo setor). Mais de 85% dos postos nessa área têm a possibilidade de minimizar os impactos no meio ambiente de alguma forma, o que corresponde a cerca de 432 mil empregos, dos mais de 504 mil empregos totais no setor. Os dados são do estudo Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado ontem (17).

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), os empregos verdes são aqueles que contribuem para preservação ou recuperação do meio ambiente. As atividades são voltadas à proteção de ecossistemas e da biodiversidade com a redução do consumo de energia, de materiais e de água por meio de estratégias de eficiência.

De um modo geral, o Ipea identificou que as áreas em que há maior possibilidade de geração de empregos verdes são as relacionadas à agricultura ou a algum tipo de atividade no meio rural, como lavouras permanentes, temporárias e a floricultura – todos grupos citados no estudo.

No Brasil, há cerca de 3 milhões de empregos verdes, 6,6% do total de postos formais, segundo o Departamento de Criação de Empregos e Empresas Sustentáveis da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o Ipea, a organização internacional estima que esses trabalhos cresçam mais rapidamente do que os demais no mercado brasileiro. A oferta dos postos aumentou 26,7% nos últimos cinco anos, contra alta de 25,3% em outros setores.

No estudo, o instituto ainda utilizou informações da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), cujos dados apontam que 26% das instituições pesquisadas pretendem aumentar o quadro de profissionais de sustentabilidade ainda em 2012.

Diferentemente dos setores com potencial verde, os relacionados à fabricação de produtos químicos, à metalurgia, à produção de cimento e de celulose são áreas com intensa possibilidade de prejuízo ao meio ambiente, especialmente devido aos altos níveis de consumo de energia (eletricidade e combustível) e água.
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Trem-bala deve começar a operar comercialmente em 2020

Agência Brasil

O trem de alta velocidade, que ligará os municípios do Rio de Janeiro, de São Paulo e de Campinas (SP), deve estar pronto em 2019 e o transporte de passageiros deve começar em junho de 2020. As regras para o leilão que irá definir o operador do trem-bala foram divulgadas ontem (13).

“Queremos entregar essa obra o mais cedo possível. Vamos buscar entregar a obra em junho de 2018”, disse o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Bernardo Figueiredo. O concessionário terá um ano para testar a tecnologia e o prazo de concessão será 40 anos.

O trem só entrará em operação quando toda a obra estiver concluída e não haverá liberação de operação parcial, por trechos. “Estamos fazendo serviço para atender a longa distância. Não tem nenhum ganho o serviço de curta distância, não é um serviço em que o trem de alta velocidade seja mais competitivo”.

O preço máximo da passagem da classe econômica entre Rio de Janeiro e São Paulo será R$ 250 (valor atual, que será atualizado até a data de operação). Nas demais classes, o preço será livre. O trem deverá trafegar em uma velocidade de cerca de 350 quilômetros por hora, e o tempo máximo de viagem para o serviço expresso será 99 minutos.

Nos horários de pico, deverá haver pelo menos três trens expressos (que faz a ligação São Paulo-Rio de Janeiro) por hora e um trem regional de longa distância (com paradas nas estações intermediárias). Pelo menos 60% dos 458 assentos do trem devem ser destinados à classe econômica. A expectativa é começar a operar com 40 milhões de passageiros por ano e chegar a 100 milhões.

O primeiro leilão do trem de alta velocidade está marcado para o dia 19 de setembro de 2013 e irá definir a empresa que vai fornecer a tecnologia e será a operadora do trem. O vencedor do leilão será a empresa ou consórcio que apresentar a melhor relação entre valor de outorga e o custo de construção do trem-bala. A empresa deverá ter pelo menos cinco anos de experiência na operação comercial do sistema e não pode ter tido nenhum registro de acidente fatal. A segunda licitação, que vai definir a empresa que vai construir a infraestrutura do trem, deve ocorrer em 2014.

A participação da EPL no projeto aumentou de 30% para 45%. Segundo Figueiredo, o objetivo foi aumentar a atratividade no projeto. “Como não estamos trazendo nenhum elemento de mitigação de risco e demanda, resolvemos aumentar a participação pública porque é uma forma de compartilhar o risco com o investidor”.

O total de investimentos do operador da primeira etapa é R$ 7,6 bilhões. O BNDES irá financiar R$ 5,37 bilhões, a EPL irá investir R$ 1,03 bilhão e o concessionário R$ 1,27 bilhão. O custo total da obra está estimado em R$ 35 bilhões. Segundo Figueiredo, os grupos interessados na implantação do projeto são da Alemanha, da França, da Espanha, da Coreia e do Japão.
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IBGE: 19,5% das empresas brasileiras ainda não usam internet

Agência Brasil

Mais de duas décadas depois da popularização da internet no país, iniciada durante a década de 90, praticamente um quinto das empresas brasileiras, ou 19,5% do total, ainda não fazem uso da rede. O dado faz parte da pesquisa Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nas Empresas 2010, divulgada ontem (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento também pesquisou o percentual de empresas que usavam computador, ainda que não conectados, no ambiente de trabalho. Praticamente um sexto, ou 16,5%, dos empresários afirmaram não utilizar computadores.

A coordenadora da pesquisa, Aline Visconti Rodrigues, considera que esse grupo de empresas ainda não informatizadas ou não conectadas representa uma grande oportunidade de negócios no setor da tecnologia de informação e comunicação.

“O desafio é mostrar para esses empresários que não utilizam a internet ou computadores que o uso vai facilitar a eficiência do trabalho deles”, disse a pesquisadora do IBGE. A pesquisa ouviu 17.444 empresas em todas as regiões do país.

Também foi pesquisado o número de empresários que faziam comércio pela internet. Entre as microempresas, 25,6% fizeram vendas pela rede, sendo que 23,6% usaram e-mail. Já as compras tiveram um percentual mais alto: 41,1% usaram a internet. Entre as empresas com dez funcionários ou mais, o percentual de uso da rede para vendas subiu para 32,9% e quando o interesse eram as compras, o aumento foi 55%.

O uso de software livre (programa que pode ser copiado, usado, modificado e/ou redistribuído de acordo com as necessidades de cada usuário) foi apontado por 48,3% dos entrevistados de microempresas e em 49,5% das empresas com dez funcionários ou mais. A pesquisa completa pode ser acessada no link do IBGE.
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BNDES anuncia liberação de R$ 736,8 milhões para construção de Usina Santo Antônio do Jari

Agência Brasil

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem (13) a concessão de financiamento, no valor de R$ 736,8 milhões, para construção da Usina Hidrelétrica Santo Antônio do Jarí, na Região Norte do país.

Localizada entre os estados do Pará e do Amapá, a usina terá capacidade instalada de 373,4 megawatts (MW) de geração de energia. As obras envolverão a criação de cerca de 3,8 mil empregos diretos e indiretos, sendo a maior parte contratada na região.

O projeto faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e prevê a construção de uma linha de transmissão própria de 20 quilômetros que irá integrar o circuito Tucuruí-Macapá-Manaus ao Sistema Interligado Nacional. A informação foi dada pela assessoria de imprensa do BNDES. O início de operação da hidrelétrica está programado para 2014.

A hidrelétrica será uma usina a fio d'água, cujo reservatório ocupará área reduzida. Segundo explicou a assessoria, a barragem ficará acima do conjunto de cachoeiras, “preservando vazão suficiente para manter a queda d´água natural”. O financiamento do BNDES corresponde a 67,1% do investimento total previsto para a usina, que é R$ 1 bilhão.
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Ministério da Justiça notifica seis maiores bancos do país por falta de informações em pacotes de serviços

Agência Brasil

Os seis maiores bancos do país terão de prestar esclarecimentos ao Ministério da Justiça sobre os pacotes de serviços que oferecem. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC) do ministério deu dez dias de prazo para as instituições financeiras apresentarem as respostas.

De acordo com o Ministério da Justiça, existem indícios de falta de transparência na oferta de pacotes bancários com base em levantamento nas páginas das instituições na internet. Além disso, os bancos estariam inserindo, nos pacotes, serviços gratuitos e obrigatórios. Para o DPDC, o procedimento pode levar à tarifação indireta, fazendo o cliente pagar por serviços aos quais tem direito garantido pela legislação.

A notificação atingiu os seguintes bancos: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, HSBC, Itaú e Santander. O DPDC pede informações sobre os preços, a quantidade e a composição dos pacotes oferecidos. Pela legislação, os bancos teriam de informar aos clientes a tarifa de cada serviço, especificando quais são gratuitos e quais devem ser pagos.

O material enviado pelas instituições financeiras será avaliado em conjunto por técnicos do DPDC e do Banco Central. Em nota, o Ministério da Justiça informou que a falta de informações e a inserção de serviços essenciais e gratuitos dificultam a liberdade de escolha pelo consumidor.
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Brasil precisa ampliar potencial e diversificar perfil do turista estrangeiro, avaliam especialistas

Agência Brasil

Representantes do turismo do Brasil e da Itália discutiram ontem (13) as experiências dos dois países no desenvolvimento do setor. Na avaliação de brasileiros e italianos, o Brasil precisa usar o potencial ainda inexplorado para atrair turistas e diversificar o perfil dos visitantes estrangeiros, já que atualmente as cidades brasileiras hospedam principalmente argentinos. O debate ocorreu durante o seminário Brasil Próximo, sobre o programa de mesmo nome que visa a promover a cooperação entre os governos e a sociedade brasileira e italiana.

De acordo com Oreni Braga, presidenta da estatal Amazonastur, a Itália ocupa o terceiro lugar na Europa na lista de turistas estrangeiros que procuram o Amazonas, atrás da Alemanha e França. Na avaliação dela, a vinda de italianos para o estado ainda não atingiu o pleno potencial. “A gente enxerga a Itália como um mercado estratégico sobretudo para o incremento da relação intercultural”, disse.

Oreni falou ainda da dificuldade de envolver municípios e prefeitos nas ações de fomento ao turismo. “Quando a gente enxerga a cultura italiana e a brasileira, não faz parte da cultura amazônica uma estratégia de turismo na cabeça de um prefeito. Os prefeitos precisam absorver isso como proposta de desenvolvimento local”, ressaltou.

O diretor do setor de turismo na região italiana da Toscana, Marcello Baroni, disse que embora o território brasileiro seja maior do que o da Itália, o Brasil recebe um contingente de turistas menor. Baroni citou como exemplo a Toscana, que tem 23 mil quilômetros quadrados e recebe 6 milhões de turistas estrangeiros por ano. O Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) recebeu 5,4 milhões de turistas estrangeiros em 2011, quantidade considerada recorde pelo governo brasileiro. “[O número de turistas na Toscana] é maior que o volume do Brasil inteiro”, disse.

Para o italiano, “as potencialidades [do Brasil] são enormes, mas não correspondem ao fluxo [de turistas]”. Na avaliação dele, não há no exterior uma percepção clara da variedade de destinos turísticos do Brasil, além do Rio de Janeiro. “[Existem] outros locais muito belos que não são conhecidos. Mas as campanhas de informação vêm crescendo nos últimos anos”, declarou.

Para Marcello Baroni, a infraestrutura também é um gargalo para o crescimento do fluxo de turistas para o país. “As conexões de aeroportos ainda não são suficientes. O Brasil tem diante de si os grandes eventos de 2014 e 2016. Será um grande desafio para a estrutura”, disse, referindo-se à Copa de 2014 e às Olimpíadas de 2016.

O diretor de Políticas de Turismo da Liguria, Michele Pagani, informou que a região, localizada no noroeste da Itália, recebe 14 milhões de turistas por ano. Segundo ele, a atividade turística na Liguria passa por uma reformulação, já que a quantidade de visitantes caiu ao longo dos últimos 20 anos. “[A região] estava ligada ao turismo mais maduro, de balneário, que não é mais tão atraente”.

O seminário Brasil Próximo vai até hoje (14), quando será apresentado um painel sobre políticas sociais para a juventude.

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Inflação oficial deve ficar em 5,6% em 2012, diz FGV

Agência Brasil
Rio de Janeiro – A taxa de inflação brasileira medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá situar-se em torno de 5,6% este ano, atingindo patamar “não muito diferente disso no ano que vem”, disse hoje (10) à Agência Brasil o coordenador de Análises Econômicas da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros. Ele participa, nesta segunda-feira, do Seminário Trimestral de Análise Conjuntural do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) , na sede da FGV, no Rio.

O resultado ficará, porém, dentro do intervalo de tolerância de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo em relação à meta central fixada pelo Banco Central para a inflação em 2012, 2013 e 2014, de 4,5%. Segundo Quadros, “escapar da meta não é um risco visível”. Ele acredita, por outro lado, que dificilmente a taxa poderá se aproximar ou convergir para o centro da meta. “Acho muito pouco provável”.

A tendência, segundo ele, é que a inflação fique parecida e, quem sabe, até se eleve um pouco mais em 2013 que os 5,6% projetados para este ano. Contribuirá para isso o fato de a economia estar um pouco mais aquecida, mesmo que não seja ainda no nível desejado, avaliou. “Diante do resultado fraco deste ano e das diversas medidas de incentivo que têm sido tomadas, não é possível que a economia não reaja alguma coisa”.

O economista trabalha com a perspectiva de retomada da indústria e dos serviços no próximo ano. A consequência será uma pressão sobre o mercado de trabalho, “que já está no limite, com uma taxa de desemprego de 5,3%”, uma das mais baixas do mundo. “Em comparação com qualquer país, o Brasil está em uma posição especial em matéria de mercado de trabalho”.

Advertiu que, por um lado, isso é bom, porque as pessoas estão empregadas, estão ganhando bem e se mostram satisfeitas. Por outro lado, estimou que no próximo ano a economia mais aquecida deverá refletir no mercado de trabalho. “E isso vai representar uma pressão inflacionária adicional”.

O economista admitiu, no entanto, a possibilidade de haver algumas compensações, como uma desaceleração nos preços de alimentação, acompanhada da redução do custo da energia elétrica nas contas. “Tudo isso pode compensar um pouco”. Em contrapartida, haverá certas incertezas, entre as quais um possível aumento da gasolina. “Acho que a gente vai ter uma inflação, no mínimo, igual à deste ano”, concluiu.
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CNDL diz que aumento da inadimplência em novembro é pequeno

Agência Brasil
Brasília - O aumento da inadimplência de 0,58% em novembro é considerado pouco significativo pela Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL). Na avaliação da economista do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) Ana Paula Bastos, o crescimento de 5,63% nas vendas que acompanhou a alta do endividamento no penúltimo mês do ano sinaliza que a economia brasileira vem se sustentando.
"Dado o aumento do consumo, o aumento da inadimplência é pequeno", declarou ela, que chamou a atenção para os bons níveis de emprego e renda. Os resultados de inadimplência e vendas de novembro foram divulgados ontem (10) pela CNDL.

A economista ressaltou que o crescimento modesto do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e riquezas de um país) ocorre porque o indicador está contaminado pela retração da indústria. Ana Paula destaca, entretanto, que o comércio continua aquecido e as vendas no varejo tiveram alta ao longo de todo o ano de 2012.

"O governo está adotando medidas para sanar [as dificuldades da indústria], mas elas devem ser sentidas no longo prazo", opinou, citando como exemplos a redução nas tarifas de energia e as desonerações fiscais. Para ela, a agenda governamental para o próximo ano terá de ser "atacar o custo Brasil e aumentar a competitividade".

Segundo Ana Paula Bastos, a previsão da CNDL é que a inadimplência continue em um patamar modesto em dezembro, mas atinja picos de crescimento de janeiro a março de 2013.

Como no primeiro trimestre os consumidores estão às voltas com despesas extras como matrícula e material escolar, além de tributos como o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a expectativa é que o número de inscritos no SPC cresça até 12% nos primeiros meses do ano. De acordo com a economista, o movimento é sazonal e deve haver retorno à normalidade em abril.
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Receita Federal lança nova página na internet

Da Agência Brasil




A Receita Federal lançou ontem (10) uma nova página na internet. De acordo com órgão, o novo modelo usa padrões modernos de navegabilidade e estética, priorizando o atendimento ao contribuinte e a divulgação institucional, com os principais serviços em destaque. A página já estava no ar, de modo experimental, desde o fim de semana.

Com o novo site, o cidadão poderá acompanhar com mais facilidade a atuação da Receita na área aduaneira por meio do espaço Fronteira Blindada, com informações, em tempo real, das ações de combate ao contrabando e à pirataria.

Outro destaque no novo site é o tópico chamado Serviços em Destaque, que reúne os serviços mais procurados pelos usuários. Em Downloads, estão os principais programas utilizados pelos contribuintes e na aba Tributos, há explicações sobre todos os tributos administrados pelo Fisco Federal.

Segundo o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o portal marca o início de uma nova etapa de acesso à informação e de divulgação institucional. Para ele, a sociedade precisar estar devidamente informada sobre a atuação da Receita. No portal, há um vídeo do secretário apresentando as novas mudanças. Para assistir é só clicar aqui.
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Portaria do MTE que regulamenta ponto eletrônico divide patrões e empregados

Agência Brasil
Brasília - A Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado debateu  ontem (10) a portaria do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que regulamenta o uso do ponto eletrônico e que impõe, entre outras exigências, a impressão do registro feito pelo trabalhador. Durante a audiência pública, o tema dividiu representantes do governo, fabricantes do equipamento, associações de empregadores e de trabalhadores, juízes e procuradores do Trabalho.

Na comissão, discutiu-se a possibilidade de aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDS) 593, de 2010, que susta os efeitos da Portaria 1.510/2009 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A justificativa para a criação do decreto é que a portaria é um "excesso regulatório", sobre tema já contemplado na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Segundo o representante do MTE, o auditor fiscal do Trabalho Edgar Moreira Brandão, que representou o ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, a portaria tem o objetivo de dar segurança a trabalhadores e a empregadores, por meio do acesso à informação e da transparência. A norma também disciplina o uso obrigatório do Registro Eletrônico de Ponto (REP) e determina os requisitos básicos dos aparelhos usados para esse fim.

Brandão não descartou a possibilidade de aperfeiçoamento do sistema e explicou que o tema é regulamentado não só pela Portaria 1.510, mas também por outras normas aprovadas posteriormente, para corrigir itens não contemplados - como questões técnicas, avaliadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

O assessor técnico da Comissão de Trabalho da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Bernardo Rocha, informou que o sistema de ponto eletrônico não atende às necessidades ou às peculiaridades do trabalho no campo - como a mobilidade do trabalhador, que nem sempre comparece à sede da propriedade para bater ponto. Segundo ele, entre janeiro e outubro deste ano, foram criados mais de 118 mil postos de trabalho, o que resultaria em aproximadamente 67 milhões de comprovantes de ponto nesse período, volume que dificultaria o controle por parte do setor patronal.

A representante dos comerciantes das máquinas de ponto, Luciane Fontes, informou que a categoria apoia a invalidação da Portaria 1.510 com o argumento de que a regulamentação permite falhas que prejudicam o empregador.

Para o representante da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o analista de Políticas do Trabalho Pablo Rolim Carneiro, o sistema não atende a todas as necessidades do empresariado brasileiro. Carneiro argumentou que existe a possibilidade de evoluir no âmbito do sistema, de forma a garantir a fidelidade das informações tanto a empregados quanto a trabalhadores, por meio de outras opções além do REP.

O presidente da Associação Brasileira das Empresas Fabricantes de Equipamentos de Registro Eletrônico de Ponto (Abrep), Raul Gottlieb, representando 29 empresas (80% do total), explicou que o fato de a portaria do MTE determinar que o sistema de ponto não pode ser inviolável, não significa que os aparelhos não podem ter falhas. "Ser inviolável significa deixar rastro, caso haja violação. O que não é o mesmo de dizer que não pode ser violado de forma alguma. A experiência de mercado mostra que nenhum aparelho eletrônico é à prova de falhas", informou Gottlieb, ao defender o atual sistema de ponto.

A representante da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), a juíza do Trabalho Valdete Severo, informou que a associação é contrária à anulação da portaria do MTE. Segundo ela, o argumento do patronato de que o sistema de registro de ponto leva ao ônus do empregador é “uma falácia” e que o método traz mais transparência e segurança aos trabalhadores.

De acordo com a juíza, o fim da portaria seria um retrocesso. "O sistema significa uma mudança de cultura e de comportamento, o que leva tempo. Essa é uma questão muito importante, porque se trata da regulação do tempo de vida de uma pessoa", explicou.

O auditor fiscal do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros de Araújo, em nome do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), informou que o sistema permite o acesso à informação e garante a segurança jurídica em casos de questões trabalhistas. Segundo ele, em 2012, já foram viabilizadas mais de 12 mil autuações pelo sistema de ponto eletrônico, o que, para ele, é reflexo do uso do instrumento para regular a jornada de trabalho.

Esse posicionamento foi apoiado pelo representante da Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Joaquim Rodrigues, para quem o sistema serve como prova documental tanto para fins de cálculo de jornada de trabalho, como o pagamento de hora extra.

O representante da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Francisco Canindé, disse que o sistema de ponto eletrônico deve contemplar o direito de informação por parte do trabalhador por meio de ferramentas mais modernas, como, por exemplo, telefones celulares.

Canindé informou que, para isso, não é necessária a invalidação da portaria do MTE, mas uma alteração. Segundo o representante da Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Francisco Calasans, o setor patronal se mobilizou no sentido de não permitir a plena eficácia da portaria do MTE. Calasans pediu que o empresariado tivesse mais responsabilidade social.
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Balança comercial registra déficit de US$ 463 milhões na primeira semana de dezembro

Agência Brasil

A queda das exportações combinada com o aumento das importações fez a balança comercial iniciar dezembro com saldo negativo. Segundo números divulgados há pouco pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o déficit somou US$ 463 milhões na primeira semana de dezembro.

As vendas para o exterior somaram US$ 4,678 bilhões na semana passada. Pela média diária, as exportações somaram US$ 935,6 milhões, valor 7% menor que o registrado na primeira semana de dezembro de 2011 (US$ 1,006 bilhão). As importações, no entanto, totalizaram US$ 5,141 bilhões, tendo atingido US$ 1,028 bilhão, pela média diária. O montante é 23,5% superior ao registrado em dezembro de 2011 (US$ 832,7 milhões).

O resultado reduziu o superávit acumulado da balança comercial em 2012. O saldo positivo até a primeira semana de dezembro soma US$ 16,722 bilhões, queda de 36,4% em relação aos US$ 26,309 bilhões registrados no mesmo período de 2011.

De acordo com o ministério, a queda nas exportações na semana passada foi puxada pela redução de 11,1% da venda de produtos básicos, em relação à primeira semana de dezembro de 2011 – principalmente soja, ferro, cobre, petróleo e café. Também contribuiu para a queda, a diminuição de 7,8% nos embarques de produtos manufaturados, principalmente aviões, automóveis e máquinas de terraplanagem. Em relação às importações, aumentaram os gastos com farmacêuticos, cobre processado e aeronaves.

No mês passado, a balança comercial teve déficit de US$ 186 milhões, segundo resultado mensal negativo, depois do rombo de US$ 1,3 bilhão registrado em janeiro.
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Moagem de cana-de-açúcar aumenta 4,6% em 2012

Agência Brasil

A quantidade de cana-de-açúcar processada pelas usinas da região Centro-Sul do país este ano, até 1º de dezembro, totalizou 510,5 milhões de toneladas. O resultado representa um aumento de 4,62% em comparação à moagem no mesmo período do ano passado (487,9 milhões de toneladas). O balanço foi divulgado ontem (10) pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica).


Segundo a Unica, o clima seco nos últimos meses tem permitido o avanço da colheita e pode levar, ao final da safra, a uma moagem levemente superior às 518,50 milhões de toneladas estimadas no início do ano pela entidade.

No acumulado do ano, a quantidade fabricada de açúcar atingiu 32,9 milhões de toneladas, contra 31,08 milhões de toneladas apuradas em igual período de 2011 (alta de 5,8%). A produção acumulada de etanol somou 20,3 bilhões de litros (0,5% a mais do que no ano passado), sendo 8,4 bilhões de litros de etanol anidro (8,1% a mais que em 2011) e 11,9 bilhões de litros de etanol hidratado (queda de 4,2%), utilizado nos carros flex (movidos a álcool ou gasolina).

As vendas de etanol acumuladas desde o início da safra, em abril, superaram levemente o volume registrado no mesmo período do ano anterior. De abril a novembro deste ano foram comercializados 14,92 bilhões de litros de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul, 1,76% maior em relação ao montante registrado no mesmo período da safra anterior. Deste total, 12,33 bilhões de litros destinaram-se ao mercado doméstico e 2,59 milhões de litros às exportações.
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Dilma reage a crítica de revista britânica à economia brasileira

Agência Brasil

A presidenta Dilma Rousseff rebateu dia sete (7) o artigo da revista britânica The Economist, que sugere a demissão da equipe econômica brasileira, sob comando do ministro da Fazenda, Guido Mantega. Dilma disse que não se deixará influenciar pela opinião de uma revista estrangeira e destacou que a situação nos países desenvolvidos é mais grave do que a do Brasil.

“Em hipótese alguma, o governo brasileiro, eleito pelo voto direto e secreto do povo brasileiro, vai ser influenciado pela opinião de uma revista que não seja brasileira”, disse a presidenta, antes do almoço oferecido aos participantes da Cúpula dos Chefes de Estado do Mercosul, no Itamaraty.

Segundo Dilma, o Brasil cresceu 0,6% no último trimestre e crescerá mais no próximo, o que não motiva a recomendação da revista. “Não vi, diante dessa crise gravíssima pela qual o mundo passa, com países tendo taxas de crescimento negativas, escândalos, quebra de bancos, quebradeiras, nenhum jornal propor a queda de um ministro.”

Ao ser perguntada se a situação dos demais países era pior que a do Brasil, a presidenta foi enfática. “Vocês não sabem que a situação deles é pior que a nossa? Pelo amor de Deus!”, disse ela. “Nenhum banco, como o Lehman Brothers, quebrou aqui. Nós não temos crise de dívida soberana, a nossa relação dívida/PIB é de 35%, a nossa inflação está sobre controle, nós temos 378 bilhões de dólares de reserva.”

A presidenta reafirmou que é favorável à liberdade de imprensa, apesar de divergir do conteúdo publicado em alguns veículos. A reação de Dilma à publicação britânica ocorre em meio a discussões sobre regulação dos meios de imprensa na Argentina e no Equador, países cujos presidentes, Cristina Kirchner e Rafael Correa, respectivamente, estavam presentes nas reuniões de hoje.

“Eu sou a favor da liberdade de imprensa. Não tenho nenhum ‘senão’ sobre o direito de qualquer revista ou jornal dizer o que quiser”, ressaltou a presidenta. Para ela, a reação da revista britânica pode ter sido motivada pela queda dos juros no Brasil.

“[Será que] tudo isso se dá porque os juros caíram no Brasil? Os juros não podiam cair aqui? Aqui tinha que ser o único, como dizia um economista antigo nosso [Delfim Netto], ou o último peru de Ação de Graças?”, acrescentou a presidenta, referindo-se à hipótese de o Brasil só ter condições de baixar os juros quando todos os países da região já tivessem feito.
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Receita libera consulta ao último lote de restituições do IR 2012

Agência Brasil
 
A Receita Federal libera hoje (10), às 9h, consulta ao último lote de restituições do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) de 2012. Ao todo, 101.924 pessoas receberão R$ 308,6 milhões, com acréscimo de 5,45%. Além do sétimo lote de 2012, serão creditadas restituições referentes aos exercícios de 2011, 2010, 2009 e 2008. O dinheiro das restituições será depositado no dia 17 nas contas informadas nas declarações.

Segundo a Receita, 616.569 declarações ficaram retidas na malha fina em 2012, número superior ao do ano passado (569.671). O principal motivo para a incidência na malha fina foi a omissão de rendimentos, que concentrou 69,12% das declarações retidas. As despesas médicas vieram em segundo lugar, com 11,56% das retenções.
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Lista dos concorrentes da PROMOÇÃO Simples Finanças

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Esses são os participantes do blog Simples Finanças que estão concorrendo a PROMOÇÃO "Escolha o livro que você quer ganhar".


Participante                      Nº Sorteio
Lucas Elias
10
Alba Valéria
20
Evódia Veríssimo
30
Bianca Muniz
40
Emerson José
50
Thalita Matos
60

Data sorteio: 20 de dezembro

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Steve Jobs – o Estilo de Liderança Para Uma Nova Geração

Autor: Elliot, Jay




Steve Jobs criou necessidades, transformou o modo como as pessoas se comunicavam e ajudou a moldar a nova face do mundo em que vivemos. Criativo, visionário, perfeccionista, seu estilo incontestável de liderança levou a Apple a se tornar a empresa mais revolucionária do mundo e a maior indústria de eletrônicos de consumo...

Contabilidade de Custos
Autor: Ferreira, Ricardo
Editora: Ferreira
Categoria: Contabilidade / Contabilidade de Custos

Neste livro, o autor trata da Contabilidade aplicada às empresas industriais e às prestadoras de serviços, abordando a matéria em seus aspectos legais e o seu uso para fins gerenciais. A obra traduz a Contabilidade de Custos em linguagem clara e objetiva, por meio de exemplos e de exercícios de fixação, além de conter questões comentadas de provas elaboradas pelas principais instituições organizadoras de concursos do país.

Marketing 3.0 - As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano
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O novo modelo de marketing - Marketing 3.0 - trata os clientes não como meros clientes, mas como os seres complexos e multifacetados. Estes, por sua vez, estão escolhendo produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades de participação, criatividade, comunidade e idealismo...
Pai Rico Pai Pobre
Editora: Campus
O objetivo de "Pai Rico, Pai Pobre" é instruir os leitores a despertar o gênio financeiro em seus filhos, nesta época conturbada economicamente onde as regras mudaram e não existe mais emprego certo para ninguém.


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Para Eike Batista, plano dos portos dará “choque de produtividade” ao país

Agência Brasil
O empresário Eike Batista classificou o programa de beneficiamento do setor portuário, anunciado ontem (6) pelo governo federal, como “um sonho”. Segundo ele, ao colocá-lo em prática e, especialmente, ao favorecer a interligação com o modal ferroviário, o país terá “um choque de produtividade”.

“Esse plano é um sonho porque conecta tudo. Será um choque de produtividade no Brasil porque nossa logística é caríssima. Pagamos três vezes o preço para manuseio de contêineres nos portos”, disse o empresário, ao comparar o custo dos serviços portuários brasileiro com o de Singapura.

Segundo ele, o plano muda "o conceito" do sistema portuário. “É conectando tudo que baixamos o custo. Um porto grande pode trazer navios gigantes, com volumes enormes no contêiner. Isso torna o custo unitário menor. Mas tem de ter estrutura para atracar [esse tipo de navio]”, disse ele. “Não faltou nada [no plano]”, concluiu.

Já o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, achou que faltou, sim, uma medida: o funcionamento dos portos em turno contínuo. “Os resultados começarão a aparecer, principalmente caso os portos 24 horas sejam implementados”, disse.

Ainda assim, no entanto, o presidente da Firjan avaliou positivamente as medidas anunciadas, e disse que elas surtirão efeito já entre 2013 e 2014.“É importante entender que nós estamos redesenhando o Brasil. Imagine, daqui a alguns anos, uma ferrovia trazendo mercadorias, como minérios e grãos, de Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, para o litoral, de forma que possamos processar nos portos ou exportá-los como matéria-prima. Isso agregará valor para o país”, argumentou.

Eduardo Vieira disse que o gargalo dos portos tem prejudicado a economia brasileira. “Não é possível aceitarmos aquelas filas quilométricas de caminhões perto da safra de grãos, em Paranaguá, por exemplo. Isso é custo Brasil, um desperdício de valores”, argumentou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, por outro lado, disse que é difícil calcular o impacto direto das medidas anunciadas sobre o Produto Interno Bruto (PIB). “Mas acho que o impacto do investimento sobre o PIB deverá ser algo em torno de 0,2 ponto percentual [na taxa de crescimento ao ano]”, estimou.

Para o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), Paulo Godoy, o plano terá facilidade para receber investimentos privados porque está “em linha” com o que a entidade e a iniciativa privada sempre defenderam.

“Vai despertar interesse porque terá marco regulatório estável, transparente e claro, além de segurança jurídica dos contratos e realismo econômico. Aí, dinheiro e segurança financeira aparecem. Certamente não haverá problemas de recursos”, disse Godoy. “Agora é velocidade de gestão, é o desafio de fazer isso com velocidade”, completou.
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