Ritmo moderado da economia reflete em superávit primário, avalia BC

Agência Brasil

O ritmo mais moderado da economia este ano gera reflexos nos resultados das contas públicas, segundo avaliação do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.

Dados divulgados hoje (31) pelo BC mostram que o superávit primário, esforço para o pagamento de juros da dívida, do setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – chegou a R$ 5,57 bilhões, em julho, resultado bem menor do que o registrado em julho de 2011 (R$ 13,789 bilhões). Em junho deste ano, o superávit primário ficou em R$ 2,794 bilhões.

“Entramos em 2011 com economia crescendo em ritmo mais forte, com PIB [Produto Interno Bruto, soma de todos os bens e serviços produzidos no país] de 2010 , em 7,5%, isso foi moderando ao longo do ano [passado]. Este ano, começamos com economia em ritmo bem mais moderado. Então, é um desenho distinto em termos de trajetória econômica e isso se reflete na evolução do resultado fiscal”, disse Maciel.

De acordo com Maciel, no ano passado, o resultado primário foi impulsionado pelo aumento de receitas extraordinárias, como o pagamento do Refis da Crise (dívidas de empresas renegociadas com a União). Além disso, neste ano, as receitas do governo são menores porque houve redução de alíquotas de impostos para estimular a economia, conforme Maciel.

O superávit primário de julho em relação a junho apresentou “evolução favorável”. “Um bom sinal [aumento do superávit primário em julho em relação a junho deste ano] em termos de evolução das contas públicas e de perspectiva para o resto do ano”, disse Maciel.

Maciel citou ainda a melhora no resultado dos estados e municípios, que passaram do déficit primário de R$ 333 milhões, em junho, para superávit de R$ 1,005 bilhão. “A receita deles é muito mais sensível à evolução da atividade econômica. É um sinal de que eles podem estar refletindo um melhor ambiente”, disse.

Segundo Maciel, a receita dos estados e municípios com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por exemplo, cresceu 6%, em maio, e registrou expansão de 8%, em junho.

Em 12 meses, encerrados em julho, o superávit primário do setor público ficou em R$ 107,96 bilhões, o que representa 2,51% do PIB. A meta para este ano é R$ 139,8 bilhões.

Maciel destacou que os gastos do setor público com juros estão em queda. Isso acontece devido às reduções da taxa básica de juros, a Selic, e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicadores que corrigem a maior parte da dívida pública.

Em 12 meses encerrados em julho, os gastos com juros chegaram a R$ 226,591 bilhões, o que representa 5,26% do PIB, o menor percentual desde dezembro de 2010 (5,18%). Segundo Maciel, o resultado em 12 meses em comparação ao PIB teve, em julho, a nona queda consecutiva.
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Economia cresce 1,2% nos últimos 12 meses

 
Agência Brasil

O Produto Interno Bruto (PIB) do país ficou em 1,2% no acumulado dos últimos quatro trimestres, quando comparado com os quatro trimestres imediatamente anteriores.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses o setor de serviços foi o que apresentou melhor desempenho, com crescimento de 1,6%, seguido da atividade agropecuária (1,5%). A indústria fechou os últimos 12 meses em queda de menos 0,4%.

Pela ótica da demanda, a despesa de consumo das famílias cresceu 2,5%, seguida pela despesa de consumo da administração pública (2,2%). A formação bruta de capital fixo, por sua vez, variou negativamente em 0,3%.

No âmbito do setor externo, tanto as exportações de bens e serviços quanto as importações apresentaram crescimento de 2,8% e 5,0%, respectivamente.
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Dívida líquida do setor público recua para 34,9% do PIB

Agência Brasil

A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,504 trilhão, em julho deste ano, informou hoje (31) o Banco Central (BC). Esse resultado corresponde a 34,9% de tudo o que o país produz – Produto Interno Bruto (PIB).

Esse resultado ficou um pouco acima da previsão do BC para o mês, que era 34,7% do PIB. Em relação a junho, houve recuo de 0,2 ponto percentual.

Segundo o chefe do Departamento Econômico do BC, Tulio Maciel, de dezembro do ano passado para cá, um dos fatores que têm ajudado a reduzir a dívida são os resultados primários (economia feita para o pagamento de juros da dívida). Além disso, como o país é credor em dólar, ou seja, as reservas internacionais e outros ativos são maiores do que a dívida externa. Com isso, a alta do dólar ajuda a reduzir a dívida líquida.

Outro indicador divulgado pelo BC é a dívida bruta do governo geral (governos federal, estaduais e municipais), muito utilizado para fazer comparações com outros países.

No caso da dívida bruta, em que não são considerados os ativos em moeda estrangeira, mas apenas os passivos, a relação com o PIB é maior: em julho ficou em 57,6%, um pouco acima da projeção do BC (57,1%). No período, a dívida bruta chegou a R$ 2,48 trilhões.

Para este mês, a previsão do BC é que a dívida líquida em relação ao PIB fique em 34,8%. A dívida bruta deve corresponder a 57,4% do PIB.
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Governo promoverá desonerações de R$ 15 bilhões em energia elétrica, folha de pagamento e PIS/Cofins

Agência Brasil

O governo pretende reduzir R$ 15,2 bilhões em impostos no próximo ano, disse ontem (30) o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Ao anunciar o Orçamento de 2013, ele disse que os recursos para essas novas reduções estão garantidos e assegurou que as medidas não prejudicarão o equilíbrio fiscal.

De acordo com Mantega, esse montante é extra e não se confunde com as prorrogações de reduções de impostos anunciadas dia 29, que farão o governo deixar de arrecadar R$ 3,9 bilhões em 2013. “São desonerações adicionais”, explicou.

O ministro informou que as reduções de impostos poderão ser aplicadas de três formas: desoneração da folha de pagamento, redução tarifa de energia elétrica e redução de PIS/Cofins para alguns produtos. Ele, no entanto, disse que a equipe econômica não definiu o montante do incentivo para cada tipo de ação.

Mantega ressaltou que os recursos das desonerações foram incluídos, no texto do projeto de lei, como despesas para o próximo ano. Segundo ele, isso abre espaço fiscal para essas futuras reduções de impostos, sem comprometer o equilíbrio fiscal, apesar do aumento de gastos. Ele destacou que a equipe econômica projeta déficit nominal (resultado das contas públicas depois do pagamento dos juros da dívida do governo) de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano e que a dívida líquida do setor público cairá de 35% em 2012 para 32,7% em 2013.
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Orçamento de 2013 prevê 11,9% a mais para saúde e educação

Agência Brasil

O projeto do Orçamento Geral da União para 2013 prevê 11,9% a mais para a saúde e educação. Segundo o texto que será enviado hoje (31), ao Congresso Nacional, as despesas autorizadas para essas áreas subirão de R$ 104,997 bilhões em 2012 para R$ 117,424 bilhões no próximo ano.

Desse total, R$ 79,331 bilhões estão autorizados para a saúde, alta de 10,7% em relação ao montante destinado neste ano, e R$ 38,093 bilhões para a educação (alta de 14,4%). Os gastos do Programa Brasil sem Miséria, programa federal de combate à pobreza, contarão com R$ 29,929 bilhões, 16,3% a mais que em 2012.

De acordo com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, o Orçamento do próximo ano ajudará o governo a garantir o crescimento da economia com desenvolvimento social. “O orçamento reflete as grandes prioridades do governo, que é promover as ações necessárias para o crescimento do país”, disse a ministra.
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Reajuste de servidores terá impacto de R$ 8,9 bi na folha de pagamentos do governo federal

Agência Brasil

Os reajustes salariais negociados pelo governo federal vão impactar em R$ 8,9 bilhões o Orçamento da União para 2013. O gasto adicional faz parte do aumento oferecido a cerca de 1,7 milhões de servidores do Executivo. O governo ofereceu reajuste de 15,8%, divididos em três anos, a partir do ano que vem.

Os dados foram divulgados há pouco pelo Ministério do Planejamento. Segundo a pasta, 93% das categorias aceitaram a oferta.

O percentual padrão foi oferecido a várias categorias que estavam com as atividades paralisadas e estenderam o movimento grevista até essa semana, quando foram encerradas as negociações. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, considerou o processo de negociações “vitorioso”, ao fechar acordo com a maior parte das categorias.

“Consideremos esse processo vitorioso para o governo, que demonstrou responsabilidade ao lidar com as manifestações [por aumentos salariais] sem se deslocar da sua responsabilidade fiscal, mas garantindo melhores condições para os trabalhadores”, disse.

O governo também ofereceu o mesmo reajuste de 15,8% ao Legislativo (Câmara, Senado e Tribunal de Contas da União), Judiciário (magistrados e servidores) e Ministério Público da União (membros e servidores).

O aumento nos contracheques do Judiciário impactará em R$ 964 milhões o Orçamento, somente em 2013. No mesmo período, os gastos adicionais com Legislativo e Ministério Público da União vão aumentar as despesas com folha de pagamento, em R$ 285 milhões e R$ 123 milhões, respectivamente. Com isso, o impacto total com reajuste de servidores para 2013, está estimado em cerca de R$ 13 bilhões.

O documento que prevê os gastos com reestruturações e aumento de remuneração para 2013 projetou ainda o ingresso dos concursados que devem ser convocados ao longo do ano, com substituição dos terceirizados. Os novos servidores vão onerar a folha de pagamento em mais R$ 2,6 bilhões.
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Governo determina que suco de uva produzido no país contenha 50% de polpa ou néctar da fruta

Agência Brasil

O suco de uva produzido no Brasil terá de conter, no mínimo, 50% de polpa ou néctar da fruta. A determinação está publicada hoje (31) no Diário Oficial da União, na Norma Instrutiva 24, assinada pelo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho. Os produtores e empresários terão 180 dias para adequação à ordem.

O texto da instrução normativa pode ser acessado no endereço http://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=24&data=31/08/2012.

Os especialistas dizem que há diferença entre suco, polpa, sumo e néctar de frutas. De acordo com a legislação brasileira, a maioria dos sucos não pode conter água para pertencer a essa categoria específica, exceto no caso de alguns frutos, como os tropicais do tipo pitanga e tamarindo.

O néctar, segundo estudiosos, é uma bebida adoçada e diluída em água, pronta para consumir. Há ainda o chamado refresco da fruta, que é a bebida com menor concentração de fruta. Nos supermercados e mercearias do país são vendidos a bebida em pó, o chamado suco de saquinho, que é utilizado em água.

O Ministério da Agricultura informa que a produção de uva no país ocupa 81 mil hectares, destacando as regiões do Rio Grande do Sul que concentram 330 milhões de litros de vinhos e os chamados mostos - sumo de uvas frescas que ainda não tenham passado pelo processo de fermentação. Também há produção de uvas em Petrolina (Pernambuco), Juazeiro (Bahia) e no Vale do São Francisco.
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Governo federal vai criar 63 mil vagas para cargos públicos em 2013

Agência Brasil

O governo federal prevê a criação de 63 mil vagas para cargos públicos em 2013. Os novos postos de trabalho estão previstos no Projeito de Lei Orçamentária Anual (Ploa), que foi enviado hoje (30) ao Congresso Nacional.

Segundo o Ministério do Planejamento, deste total, a previsão é que 61.682 vagas sejam preenchidas já no ano que vem. As vagas devem ser preenchidas por concurso público. No entanto, as contratações devem obedecer às necessidades de contratação dos diversos órgãos e entidades públicas.

Das vagas previstas, 53 mil serão para preencher cargos no Executivo. A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, informou que cerca de 21 mil novas vagas serão para a área da Educação. “São cargos fundamentais para expansão da rede de universidades e alcançar a meta de institutos técnicos no país”, disse.

Os novos concursados vão onerar em R$ 3 bilhões os gastos do governo com folha de pagamento em 2013. A despesa será adicionada aos R$ 11,3 bilhões concedidos de reajuste salarial a cerca de 1,7 milhões de servidores, ativos e inativos, do Executivo. Os três poderes totalizam cerca de 1,9 milhões de servidores. A remuneração está atualmente em R$ 198,9 bilhões ao ano.
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Salário mínimo em 2013 será R$ 670,95, determina Ministério do Planejamento

Agência Brasil

O Ministério do Planejamento fixou em R$ 670,95 o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2013. Essa é a proposta que o governo federal incluiu no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) enviado hoje (30) ao Congresso Nacional. O novo valor é 7,9% maior que os R$ 622 pagos atualmente.
A Ploa traz a previsão de gastos do governo para o próximo ano. O novo valor do mínimo passa a ser pago a partir de fevereiro, referente ao mês de janeiro. O reajuste inclui a variação de 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 e a estimativa de que a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) previsto para o ano de 5%.

A estimativa do governo é que cada R$ 1 de avanço no mínimo gere despesas de R$ 308 milhões ao governo. Com isso, o aumento de R$ 48 concedido pelo governo causará impacto de cerca de R$ 15,1 bilhões aos cofres públicos.

O INPC é o índice utilizado nas negociações salariais dos sindicatos e faz parte do acordo de evolução do salário mínimo fechado entre governo e centrais sindicais
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Após corte da Selic, Bradesco anuncia redução nas taxas de juros

Os novos valores começam a valer a partir da próxima segunda-feira (3) e atingem tanto os clientes pessoa física, como as empresas


InfoMoney

Após a decisão do Copom (Comitê de Política Monetária), que reduziu em 0,50 ponto percentual a Selic na última quarta-feira (29), o Bradesco decidiu reduzir as taxas de juros de diversas modalidades de empréstimo.
Os novos valores começam a valer a partir da próxima segunda-feira (3) e atingem tanto os clientes pessoa física, como as empresas, conforme é possível observar a seguir:
Agência do Bradesco
Pessoa Física
  • Crédito pessoal: de 1,89% para 1,85% ao mês.
  • CDC Veículos: de 0,89% para 0,85% ao mês a mínima; e de 2,87% para 2,83% ao mês a máxima.
  • Leasing Veículos: de 1,59% para 1,55% ao mês a mínima; e de 2,92% para 2,88% ao mês a máxima.
  • Financiamento de bens e serviços: de 2,36% para 2,32% ao mês a mínima; e de 4,83% para 4,79% ao mês a máxima.
  • Cheque especial: a taxa mínima é de 3,95% ao mês.
Pessoa Jurídica
  • Capital de Giro: de 2,35% para 2,31% ao mês a mínima; e de 5,29% para 5,25% ao mês a máxima.
  • Conta Garantida: de 3,21% para 3,17% ao mês a taxa mínima.
  • Antecipação de recebíveis de duplicatas, cheques e cartão de crédito: de 2,01% para 1,97% ao mês na mínima; e de 4,50% para 4,46% ao mês na máxima.
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Juros para as famílias alcançam menor nível registrado pelo Banco Central

Agência Brasil

As famílias pagaram taxa média de juros de 36,2% ao ano, em julho deste ano, o nível mais baixo da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1994. Em relação a junho, houve redução de 0,3 ponto percentual.

No caso das empresas, o recuo foi 0,2 ponto percentual de junho para julho, chegando a 23,6% ao ano. Com isso, a taxa média geral, de pessoas físicas e jurídicas, caiu 0,4 ponto percentual, alcançando patamar de 30,7% ao ano.

O spread (diferença entre a taxa de captação de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes) para pessoas físicas também caiu 0,1 ponto percentual no mesmo período, ficando em 28,4 pontos percentuais. Para as empresas, houve alta de 0,1 ponto percentual para 16 pontos percentuais.

A inadimplência, considerados atrasos superiores a 90 dias, apresentou leve alta de 0,1 ponto percentual para as famílias e ficou em 7,9%, em julho. No caso das empresas, o indicador ficou estável em 4%.
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Negociações salariais têm melhores resultados deste 1996

Agência Brasil

Quase a totalidade dos acordos salariais assinados no primeiro semestre de 2012 resultou em ganhos reais para os trabalhadores, aponta balanço do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado hoje (30).

Segundo a pesquisa, que leva em conta as negociações registradas no Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS) do departamento, 97% dos 370 reajustes superaram a inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os ganhos ficaram, em média, 2,23% acima do INPC. De acordo com o Dieese, esse é o melhor resultado das negociações salariais desde 1996. Apenas duas categorias registradas no SAS tiveram reajustes abaixo da inflação. O departamento, no entanto, ressalta que a diferença é pequena, pois representa perda de 0,08%.

O resultado da pesquisa mostra que houve elevação do aumento real conquistado pelos trabalhadores. Na comparação com os quatro anos anteriores, constatou-se que 29% das categorias tiveram ganho real de 2% e 3% em 2012.

No ano passado, por exemplo, somente 9,7% das negociações resultaram nesse mesmo percentual de incremento. Também foi significativo, de acordo com o Dieese, o número de categorias (14%) com reajustes de 4% de ganho real no salário.

Por setor econômico, a indústria e o comércio tiveram percentuais semelhantes à taxa geral. Nessas áreas, 98% das negociações resultaram em ganhos reais, sendo que em nenhuma delas houve reajuste abaixo da inflação. No setor de serviços, o percentual cai um pouco e fica em 94%, com registro de 1,3% das negociações com reajustes abaixo do INPC.

Na análise por região geográfica, todas tiveram aumentos reais em maior proporção. O Centro-Oeste, no entanto, merece destaque, considerando que as 32 negociações analisadas resultaram em conquistas financeiras reais nos salários. Apenas as regiões Norte e Nordeste tiveram categorias com reajuste abaixo da inflação.
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Cheque especial cobra a menor taxa de juros desde março de 2008

Agência Brasil

A taxa de juros do cheque especial caiu 16,1 pontos percentuais, de junho para julho. Ficou em 151% ao ano, a menor da série histórica do Banco Central (BC) desde março de 2008 (149,8% ao ano).

Apesar da redução, a taxa do cheque especial continua sendo uma das mais altas do mercado. No caso do crédito pessoal, incluídas operações consignadas em folha de pagamento, a taxa chegou a 39,9% ao ano, com alta de 0,3 ponto percentual.

A taxa para a compra de veículos, ficou em 21% ao ano, com variação 0,3 ponto percentual em relação a junho.

A taxa média de juros cobrada das famílias chegou a 36,2% ao ano, em julho deste ano, o nível mais baixo da série histórica do Banco Central (BC), iniciada em 1994. Em relação a junho, houve redução de 0,3 ponto percentual.
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Brasil cai para 5º no ranking dos maiores juros reais do mundo

Uol

Depois de ser, durante anos, o campeão dos juros reais entre as principais economias do mundo, o Brasil caiu agora para a quinta posição nesse ranking, com taxa de 1,8%. Os dados foram levantados pelo analista econômico da Cruzeiro do Sul Corretora / Apregoa.com, Jason Vieira.
O Banco Central anunciou nesta quarta-feira (29) que a Selic (taxa báxica de juros nominais) foi reduzida 0,5 ponto percentual, de 8% para 7,5%. A diferença entre 7,5% e 1,8% ocorre porque os juros reais descontam a inflação projetada para os próximos 12 meses.
"Com a continuidade do processo de cortes de juros e a pressão de alimentos nos índices de preços, a tendência do Brasil é se afastar cada vez mais das primeiras posições como país mais atraente aos investimentos em renda fixa no mundo", diz o analista.
Quem lidera o ranking é a China, com 4,1% de juros reais. Em segundo lugar está o Chile, com 2,4%.


 
Na outra ponta, o país com as menores taxas de juros reais no ranking é Cingapura, com -3,8% ao ano. A segunda menor taxa é a da Venezuela, com -3,5%. Depois vem Turquia, com -3%.

A pesquisa de juros reais não inclui todos os países do mundo, mas 40 economias relevantes.
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Economistas dizem onde investir num cenário de juros baixos

Finanças Pessoais.


Uol

A dúvida sobre onde investir é uma questão recorrente. Mas, nos dias atuais, ela ganha ainda mais força. Tudo porque os juros estão baixos, nem a renda fixa nem a variável estão animando o investidor.

A saída, dizem os consultores financeiros, é fazer um esforço e não se deixar levar pelo caminho do consumo. “Ainda há o perigo de que o clima ruim do exterior nos contamine. Se isso acontecer, pode haver reflexo nos empregos”, afirma André Massaro, especialista em finanças. Portanto, o melhor é guardar dinheiro para se precaver de tempos não tão tranquilos.

Muitos desses consultores dizem que esta é a melhor hora para pagar as dívidas. “Usar o dinheiro para eliminar dívidas pode ser interessante”, diz o gestor de investimentos Mario Belo.

O problema é que, segundo analistas de mercado, os juros estão baixos e vão continuar em queda.

Ou seja: a vida do investidor não está fácil. A economista Alexandra Almawi, da Lerosa Investimentos, também diz que acabou a época das vacas gordas. “Será necessário que o investidor dedique mais tempo na escolha de seus investimentos de renda fixa. Do lado da renda variável, precisaremos nos aproximar do perfil dos investidores dos países desenvolvidos, que possuem taxas reais em níveis iguais ou menores que os nossos.”

Há poucas alternativas no mercado de investimento, como os títulos públicos. “Alguns indexados à inflação pagam juros reais interessantes, de 4% ao ano acima da variação do IPCA. Não é nada mal”, afirma a consultora Marcia Dessen, da BMI Brasil.

Ainda que a cotação média dos papéis listados na Bolsa de Valores deixe a desejar, há sempre algum que ganha destaque. “Como alguns papéis na Bolsa cairam significativamente (bancos, por exemplo), o momento é de compra (sem pressa) e seletiva”, afirma o consultor financeiro Silvio Paixão.

A paciência é citada por outros especialistas. “O ideal é fazer investimentos em parcelas. O investidor deve saber se ele se acostuma com a volatilidade do mercado, principalmente o mercado de Bolsa”, afirma o economista Luiz Calado.

E como não desanimar num cenário como esse? Não há receita de bolo. Mas é possível montar algumas estratégias enquanto para tentar driblar a baixa do mercado financeiro.

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Nova poupança bate maioria dos fundos

Com Selic a 7,5% ao ano, apenas os fundos com taxa de administração igual ou inferior a 0,5% superam o rendimento da poupança no curto prazo


Estadão.com

O nono corte seguido na taxa básica de juros acirrou ainda mais a disputa de rentabilidade entre a caderneta de poupança e os fundos de renda fixa. Com a Selic em 7,5% ao ano, apenas os fundos com taxa de administração igual ou inferior a 0,5% superam o rendimento da poupança no curto prazo. Já os fundos com tempo de aplicação mais longo, entre seis meses e dois anos, ainda são vantajosos com taxas de até 1%. E apenas os fundos com resgate acima de dois anos valem a pena com custo de administração de 1,5%.

As diferenças entre os produtos são porcentualmente pequenas e exigem atenção do poupador. A partir de agora, a nova poupança terá rendimento anual de 5,25% e mensal de 0,427%. Já um fundo com prazo de aplicação de até 180 dias e taxa de 0,5% renderá 0,44% por mês. No entanto, se o custo de administração subir para 1%, o rendimento já cai para 0,42% - inferior, portanto, à caderneta, segundo simulação realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).
Numa simulação em que a Selic permaneça no patamar de 7,5% por um ano, um investimento de R$ 1 mil na nova poupança resultaria em R$ 1.052,50 no fim do período.
"Para não perder clientes, os bancos terão de reduzir mais a taxa de administração e o valor mínimo para aplicação. Quando a Selic estava acima de 12,5%, eles cobravam 3% ou 4% de taxa de administração. Agora, com o juro mais baixo, não tem sentido", afirma o vice-presidente da Anefac, Miguel de Oliveira.
No caso dos fundos, o tempo de aplicação influencia diretamente na rentabilidade, uma vez que a tributação é definida de acordo com o prazo. As alíquotas de Imposto de Renda variam entre 22,5% e 15%, sendo que a última vale para investimentos a partir de dois anos.
"Para comparar os fundos com a caderneta, o poupador deve ter atenção especial ao Imposto de Renda", alerta o professor José Dutra Vieira Sobrinho, da Fipecafi.
Na avaliação do professor, a rentabilidade divulgada pelas instituições financeiras muitas vezes não considera o impacto do tributo, o que faz com que o investidor não tenha números precisos para a tomada de decisão.
A vantagem da poupança sobre outras modalidades de investimento é que ela não possui custos administrativos e também não tem a incidência de Imposto de Renda.

Poupança velha

A caderneta antiga, por outro lado, vem se tornando um investimento cada vez mais atraente neste cenário de juros em queda. Isso porque, quem realizou depósitos até 3 de maio deste ano, ainda terá um rendimento de 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). Dessa forma, o rendimento anual continua garantido em 6,17%. Ou seja, quem tem R$ 1 mil aplicado terá ao final de 12 meses R$ 1.061,70.
"A poupança antiga bate todos os cenários. Na melhor das hipóteses, considerando taxa de 0,5% e resgate acima de dois anos, o fundo ainda terá rendimento de 0,49%", destaca Miguel da Oliveira.
Quem investir na poupança agora, contudo, estará sujeito à nova regra. Isto é, um rendimento de 70% da Selic mais a TR, quando o juro básico for igual ou menor que 8,5% ao ano. Caso o juro supere o patamar de 8,5%, a caderneta volta a render 0,5% ao mês mais a TR.
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Produção de petróleo e gás da Petrobras diminui em julho

Agência Brasil

A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras em julho, no Brasil e no exterior, alcançou 2,55 milhões de barris de óleo equivalente por dia (petróleo e gás), uma queda de 1,12% em relação ao mês de junho deste ano.

Em nota divulgada na noite de ontem (29), a estatal informou que a produção de petróleo e gás natural nos campos nacionais chegou a 2,31 milhões de média diária, em julho. Já no exterior a produção chegou a 239,3 mil barris de petróleo equivalente – uma queda de 2,13% em relação a junho.
Do total produzido no Brasil, em julho, 1,94 milhão de barris por dia foram exclusivamente de petróleo – uma diminuição de 1% em relação ao mês anterior. Um dos fatores que contribuíram para a queda, segundo a Petrobras, foi a parada programada para manutenção da P-8, plataforma instalada no Campo de Marimbá, na Bacia de Campos, no norte fluminense.
Já a produção de gás natural alcançou em julho 59,5 milhões de metros cúbicos por dia, uma diminuição de 1,2%.
No exterior, a produção média exclusiva de petróleo, no mês, chegou a 147,01 mil barris por dia, correspondendo a um recuo de 1,06% na comparação com junho. A produção de gás natural chegou a 15,6 milhões de metros cúbicos por dia, com um declínio de 3,94% em relação ao mês anterior.
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Energia eólica: país chegará a 2015 com 8 gigawatts de capacidade instalada, diz Tolmasquim

Agência Brasil

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, estimou que o parque eólico do país chegará a 8 gigawats (GW) de capacidade instalada de geração de energia até 2015. Segundo ele, o Brasil, que hoje ocupa a vigésima posição no mundo entre os países que produzem energia a partir dos ventos, com uma capacidade instalada de 2 GW, no próximo ano já estará entre os dez países.
 
O presidente da EPE (a empresa responsável pelo planejamento energético brasileiro) participou hoje (29) da cerimônia de abertura do Brasil Windpower 2012, maior evento sobre energia eólica da América Latina, e que ocorre até sexta-feira (31), na capital fluminense.
“As perspectivas do setor de energia eólica no país são muito boas. Ela tem tido um crescimento muito expressivo no Brasil. E a boa notícia é que o consumidor não tem que pagar nada a mais por isso, uma vez que o preço da energia eólica hoje, no país, caiu a um terço do que era a três ou quatro anos atrás - e já é bastante competitivo em relação às outras fontes”.
Tolmasquim também ressaltou o crescimento da indústria de aerogeradores no país. “Hoje nós já temos 11 empresas instaladas no país, algumas das quais já atendendo aos critérios de conteúdo nacional estabelecido pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ou seja, produzindo com mais de 60% de conteúdo nacional em seus equipamentos - o que é positivo porque gera emprego no país”.
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Copom reduz taxa básica de juros para 7,5% ao ano

Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) determinou ontem (29) a nona redução seguida da taxa básica de juros, também conhecida como taxa Selic porque remunera os títulos públicos depositados no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic).

O colegiado de diretores do BC baixou a taxa dos atuais 8% para 7,5% ao ano, em linha com as expectativas da maioria dos analistas financeiros, como mostrou o boletim Focus divulgado na última segunda-feira (27) pela autoridade monetária.
De acordo com nota divulgada logo depois do fim da sexta reunião do Copom no ano, os diretores do BC optaram por manter a política de afrouxamento do processo monetário. A decisão foi por unanimidade, sem viés – não pode mudar nos próximos 45 dias. O Copom diz que: “considerando os efeitos cumulativos e defasados das ações de política implementadas até o momento, que em parte se refletem na recuperação em curso da atividade econômica, o Copom entende que, se o cenário prospectivo vier a comportar a um ajuste adicional nas condições monetárias, esse movimento deverá ser conduzido com máxima parcimônia”.
Foi a nona queda consecutiva desde agosto do ano passado, quando a taxa estava em 12,50%. De lá para cá a Selic caiu 5 pontos percentuais, equivalentes a 40%. Mas, embora sirva de parâmetro para os juros bancários, a queda não tem sido repassada pelo sistema financeiro nacional (SFN) nas mesmas proporções. No mesmo período, a taxa média dos juros bancários caiu de 121,21% para 102,97% ao ano. Redução de 18,24 pontos percentuais, equivalentes a apenas 15,04%.
A expectativa dos analistas financeiros, consultados todas as semanas pela pesquisa Focus do BC, está indefinida, porém, em relação à continuidade do processo de afrouxamento da política monetária nas reuniões futuras do Copom, uma vez que a atividade econômica dá sinais de reaquecimento e a inflação começa a preocupar. Eles esperam a publicação da ata da reunião, quinta-feira (6) da semana que vem, para tirar conclusões sobre as tendências do BC.
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Falta de ritmo de crescimento justifica redução da Selic, segundo CNI

 Agência Brasil

O Comitê de Política Monetária (Copom) agiu acertadamente ao manter o ciclo de redução da taxa básica de juros (Selic), que caiu de 8% para 7,5% ao ano, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em nota, a CNI ressalta que a economia brasileira ainda não conseguiu retomar o ritmo de crescimento, e acrescenta que “as previsões são de que os efeitos da desaceleração se prolonguem além do inicialmente esperado”.
Na avaliação da entidade empresarial, a economia nacional deve crescer menos de 2% no ano, e isso por si só justifica a continuidade da redução da taxa Selic; inclusive quanto à possível continuidade do processo de afrouxamento monetária, como sinaliza a nota do Copom.
A CNI salienta que a indústria, setor que mais se ressente da desaceleração da economia, ainda não cresceu no ano, e lembra que em junho, o nível de produção foi 5,5% inferior ao mesmo mês de 2011. Ressalta também que a inflação continua sob controle, “sem previsão de acelerações que possam colocar em risco o cumprimento da meta no fim do ano”, com cenário favorável a reduções futuras.

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Governo prorroga financiamentos do BNDES e cria linhas de crédito para bens de capital

Agência Brasil

Além de estender a redução de impostos para estimular o consumo, o governo anunciou ontem (29) um conjunto de medidas para impulsionar os investimentos. O conjunto de medidas inclui a prorrogação de financiamentos, a criação de linhas de crédito e medidas para incentivar a compra de caminhões.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as medidas foram necessárias porque a recuperação dos investimentos é mais lenta após um cenário de desaceleração da economia. “O investimento demora mais a reagir em condições de crise”, explicou.

A principal medida é a prorrogação dos juros especiais do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), linha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinada a financiar bens de capital (máquinas e equipamentos) e investimentos em tecnologia e inovação. Os financiamentos com taxas reduzidas, que acabariam no fim deste mês, poderão ser contratados até 31 de dezembro de 2013.
Em vigor desde 2009, o PSI tem orçamento de R$ 227 bilhões. De acordo com Mantega, restam R$ 78 bilhões para serem emprestados. Além de prorrogar a linha de crédito, o governo reduziu os juros para algumas operações e criou linhas de crédito vinculadas ao programa.
As taxas para o financiamento de bens de capital e de caminhões por grandes empresas passaram de 5,5% para 2,5% ao ano. Os juros do Programa Pró-Caminhoneiro, linha de crédito para a compra de caminhões por motoristas individuais e pequenas empresas, também passaram de 5,5% para 2,5% ao ano.
O governo criou ainda duas linhas de crédito dentro do PSI. A primeira financia a compra de bens de capital usados. Entre os itens beneficiados, estão máquinas, ferramentas, caminhões, tratores, carretas, cavalos mecânicos e aeronaves. A taxa de juros será a de longo prazo (TJLP), atualmente em 5,5% ao ano, mais 1% e uma taxa adicional de risco definida pelo BNDES para cada empresa.
De acordo com Mantega, a nova linha ajudará a estimular as empresas a investir e atualizar os parques tecnológicos. “Quem compra uma máquina ou um caminhão, precisa vender o bem usado. Essa linha ajudará a levantar dinheiro”, explicou.
Também foi criada uma linha para o refinanciamento de bens de capital. Dessa forma, o tomador que tiver dificuldade em pagar os empréstimos poderá pegar um novo financiamento para quitar o crédito antigo. As taxas de juros variarão de acordo com o programa operacional do BNDES.
Outra medida anunciada foi a depreciação acelerada para bens de transporte usados por empresas. As companhias que comprarem caminhões e vagões até o fim do ano poderão lançar mais depressa a despesa com o desgaste desses produtos no balanço contábil. O prazo, que era 48 meses (quatro anos), foi reduzido para 12 meses.
Essa operação permite que a empresa pague menos Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em 2013. O governo estima que a perda de arrecadação com a medida corresponderá a R$ 586,04 milhões no próximo ano
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Itaú inaugura agência inspirada em lojas de shopping

Situada no Shopping Villa-Lobos a agência "conceito" tem vitrines convidativas e caixas eletrônicos voltados para o corredor do shopping


InfoMoney

Com um layout inspirado no visual de uma loja, o Itaú abriu uma agência com modelo específico para shoppings. O novo conceito acompanha a crescente demanda das pessoas frequentarem e consumirem no local.

Situada no Shopping Villa-Lobos, na capital paulistana, a agência bancária tem vitrines convidativas e caixas eletrônicos voltados para o corredor do shopping equipados com leitor biométrico, o que aumenta a conveniência e segurança para os clientes. A mudança também será no atendimento, que terá orientações financeiras dos gerentes para soluções de crédito adequadas ao perfil e momento do cliente.
Agência bancária - Itaú - Negócios

Horários
A agência abrirá para o público no horário das 12h às 20h, com atendimento apenas para clientes do banco a partir das 17h.
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Facebook testará novo modelo de publicidade no Brasil

De acordo com o jornal, a ferramenta permitirá que empresas divulguem produtos de forma direcionada seguindo o perfil de cada usuário. O Facebook confirmou a iniciativa


InfoMoney

A rede social Facebook escolheu o Brasil para ser um dos países que irá testar um novo modelo de publicidade, segundo o Relatório Reservado divulgado nesta terça-feira (28).
De acordo com o jornal, a ferramenta permitirá que empresas divulguem produtos de forma direcionada seguindo o perfil de cada usuário. O Facebook confirmou a iniciativa.

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Brasil atinge hoje marca de R$ 1 trilhão de impostos pagos

Neste ano, a marca será atingida 15 dia antes do que no ano passado, o que comprova o crescimento da arrecadação tributária.


Uol

O Brasil deve atingir, por volta das 16h30 desta quarta-feira (29), a marca de R$ 1 trilhão de impostos federais, estaduais e municipais pagos desde o primeiro dia deste ano, revelam dados do Impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo).

Quando considerado somente o montante pago pelos moradores da cidade de São Paulo, desde o primeiro dia de 2012, a quantia soma R$ 21 bilhões de impostos municipais, estaduais e federais.
“O momento é de conscientizar e mobilizar a população. O Impostômetro alcançará R$ 1 trilhão com 15 dias de antecedência em relação ao ano passado, o que mostra que a arrecadação não para de crescer. Somos pagadores de impostos e temos que saber para onde vai o nosso dinheiro. É preciso exigir o bom uso do dinheiro público” , disse o presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo), Rogério Amato.

Impostômetro

O painel do Impostômetro foi inaugurado em 20 de abril de 2005 e está instalado no prédio da sede da ACSP.
Também pela internet qualquer cidadão pode acompanhar o total de impostos pagos pelos brasileiros aos governos federal, estadual e municipal, de acordo com os Estados e municípios.

O sistema informa ainda o total de impostos pagos desde janeiro do ano 2000 e faz estimativas de quanto será pago até dezembro deste ano.
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Banco Central deve cortar taxa de juro pela 9ª vez seguida

Mercado aposta que não será o último corte do ano; Selic deve ir a 7,5%


Estadão.com

Há um ano, o Banco Central dava início ao mais polêmico ciclo de cortes da taxa básica de juros, que pode acabar em breve. A aposta praticamente unânime do mercado financeiro é que o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC anuncie na noite de quarta-feira, 29, o nono corte consecutivo da taxa Selic, dos atuais 8% para 7,5% ao ano. A dúvida agora é se haverá outras reduções da taxa que serve de parâmetro para o preço do dinheiro na economia e para a poupança.

Por isso, o foco dos economistas estará, principalmente, no comunicado que acompanha o anúncio do Copom. Há basicamente três avaliações. A primeira é que o BC pare de reduzir a taxa após a decisão de hoje, apostando na recuperação da economia daqui para a frente e de olho na expectativa de alta da inflação em 2013. Essa é a visão da consultoria LCA, que conta com queda menor do juro agora e espera ainda que o BC não eleve tão cedo a Selic no próximo ano.
A aposta ainda predominante, no entanto, é que a instituição reduza os juros novamente na reunião marcada para o início de outubro. Nesse caso, o BC pode optar por uma redução para 7,25%, como prevê a maioria dos analistas, ou até chegar a 7%. Em todos os casos, trata-se dos menores níveis da história.
No mercado de juros futuros, por exemplo, os contratos negociados nessa terça-feira na BM&F Bovespa apontavam para esse caminho. O juro projetado para janeiro de 2013 estava em 7,26%.
Muitos também acreditam que o BC deixará "porta aberta", ou seja, vai esperar novos dados para reavaliar a política de juros. "O BC vai proceder com maior cautela após essa reunião, devendo sinalizar para o mercado que o prolongamento do ciclo de afrouxamento monetário até a reunião de outubro dependerá da evolução tanto da atividade econômica doméstica quanto do cenário internacional", diz o estrategista-chefe do Banco WestLB, Luciano Rostagno.

Foco na recuperação da economia

No próximo dia 31, fará exatamente um ano que o BC iniciou o ciclo de corte dos juros que surpreendeu o mercado. Na época, a Selic estava em 12,5%. Apesar do risco de a inflação ultrapassar o limite da meta, a instituição disse na época que a crise internacional iria durar mais que o esperado e jogaria para baixo o crescimento da economia e também os índices de preços.
Desde então, a avaliação dos economistas é que o BC está mais focado na recuperação da atividade do que nos riscos para a inflação, esta última, sua missão oficial. Também é quase unânime o entendimento de que o BC acertou ao se antecipar à desaceleração da atividade.

Consumidor

Até agora, os números da economia geram mais dúvidas do que certezas. O mês de junho apresentou os dados mais positivos desde o início de 2011, mas alguns indicadores de julho mostram que a atividade segue em ritmo lento, e economistas já veem um crescimento abaixo de 2% neste ano.
Um dos principais objetivos do corte da taxa básica é baratear o crédito. Os dados já divulgados mostram que, até agora, os juros caíram mais por causa da política dos bancos públicos de cortarem suas margens do que pela ação do BC.
Outro efeito direto para o consumidor é a rentabilidade menor da nova poupança. Com o juro básico em 8% ao ano, os depósitos feitos a partir de 4 de maio deste ano rendem 0,4551% ao mês, mais a variação da TR. Os depósitos anteriores a essa data rendem 0,5% mais taxa referencial.
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Renda familiar e emprego fazem vendas de supermercados subir 5,8% em 2012

A avaliação é do superintendente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Tiaraju Pires.


Agência Brasil

O baixo desemprego e o reajuste na renda familiar foram os principais fatores que fizeram com que as vendas nos supermercados atingissem alta de 5,8%.

“Baixo desemprego, reajuste da renda familiar, que tem crescido acima da inflação, e o próprio salário mínimo, que teve reajuste em janeiro em torno de 14%, impactaram bastante. É dinheiro que entrou em circulação nesse primeiro semestre e que veio, uma grande parte, para o setor de alimentos em supermercados”, disse.

As vendas do setor supermercadista apresentam alta de 5,8% no acumulado de janeiro até julho de 2012, na comparação com o mesmo período de 2011. Em julho, houve recuo de 0,09% em relação ao mesmo mês do ano de 2011 e, em comparação com junho deste ano, foi registrada queda de 0,51%. Os dados, divulgados ontem (28), estão deflacionados.

Julho foi o primeiro mês do ano com variação negativa em relação ao ano passado. O último mês com variação negativa registrada foi abril de 2010. “A nossa avaliação é que [o resultado de julho] é uma situação pontual. A gente tem um cenário ainda extremamente favorável de renda média e nível de emprego e o consumo se mantendo mesmo com esse cenário”, disse o superintendente da Abras

A projeção da entidade é que o setor encerre o ano com alta de 5% nas vendas.
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Fabricantes de móveis, eletrodomésticos e materiais de construção pedem a Mantega prorrogação de IPI reduzido

Representantes de setores da indústria contemplados com diminuições de impostos pediram à equipe econômica do governo, a extensão dos benefícios fiscais.


Agência Brasil

Eles se reuniram ontem (28) com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para relatar os efeitos das desonerações sobre a produção e as vendas.

Além de pedirem a extensão do prazo dos impostos reduzidos, os empresários também solicitaram a inclusão de itens na lista de produtos beneficiados. De acordo com os empresários, no entanto, o ministro prometeu analisar os dados sobre crescimento das vendas, mas não se comprometeu a acatar nenhuma reivindicação.

O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), Walter Cover, pediu a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para materiais de construção por mais um ano. “Já estamos no terceiro ano de desoneração. A ampliação em mais um ano seria importante para manter o desempenho das vendas de materiais de construção”, declarou.

Presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Claudio Conz pediu a inclusão de mais 50 produtos entre os materiais de construção com imposto reduzido. Atualmente, 46 itens do setor são beneficiados com a desoneração.

O presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), Lourival Kiçula, entidade que representa os fabricantes de produtos da linha branca, também reivindicou a prorrogação do benefício até o fim do ano. “Nós pedimos que o ministro pelo menos conceda a prorrogação que pode dar”, declarou. O IPI reduzido para máquinas de lavar, fogões, geladeiras e tanquinhos acaba na próxima sexta-feira (31).

Kiçula pediu ainda a diminuição permanente para alguns produtos da linha branca para padronizar as alíquotas. “Para as lavadoras automáticas, que pagam 20% de IPI, pedimos 10%. Para as lavadoras semiautomáticas, que pagam 10%, pedimos alíquota de 0 a 4%”, alegou. Ele disse ainda que a indústria repassou totalmente a queda de imposto para os lojistas durante a vigência da desoneração.

Contemplado com IPI reduzido até 30 de setembro, o setor de móveis também solicitou a extensão das alíquotas reduzidas até o fim do ano. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria Moveleira (Abimóvel), José Luiz Fernandez, a prorrogação ajudará a aquecer as vendas no fim de ano. “Se o pedido for atendido, todos os móveis que chegarão às lojas até o fim do ano terão desconto de pelo menos 5% no preço”, destacou.

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Atualizada – Servidores federais de 18 categorias retornam ao trabalho dia 3 de setembro

Agência Brasil

Cerca de 250 mil servidores públicos, principalmente de carreiras administrativas, de 18 categorias ligadas à Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), voltam ao trabalho na próxima segunda-feira (3). Após pouco mais de dois meses em greve, eles decidiram hoje (28), durante plenária nacional, assinar acordo com o governo federal, aceitando a proposta de reajuste de 15,8%, e suspender a paralisação.

Segundo o secretário-geral da entidade, Josemilton Costa, nos próximos dias serão realizadas assembleias estaduais para reportar a decisão aos integrantes do movimento, que ele avaliou como positivo. Costa disse que o fim da greve não encerra a mobilização das categorias. Os 18 setores deliberaram pela assinatura do acordo, mas isso não significa que a mobilização vai parar.

“Vamos continuar em busca da equalização salarial. A proposta [do governo] ficou distante da nossa pauta, mas temos maturidade para entender que saímos do zero. O espírito da categoria é vitória, mas não vamos parar nossas lutas", disse ao fim da plenária.

Ainda de acordo com o secretário-geral da Condsef, o governo sinalizou que assim que as categorias assinarem o acordo serão abertas imediatamente as negociações para efetuar a reposição e o pagamento dos dias parados.

“A primeira metade seria paga em 5 de setembro, em folha suplementar. O restante será definido nas negociações, se em outubro ou novembro. Nós queremos que os 100% sejam pagos em setembro, mas se não for possível, vamos reivindicar que [os outros 50%] sejam [pagos] em outubro”, disse.

Josemilton Costa informou, ainda, que a assessoria jurídica da Condsef tem audiência marcada para a tarde de hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) para apresentar argumentos com os quais defendem a suspensão imediata do corte nos pontos dos grevistas.

Outras categorias que integram a base do Condsef, mas estão negociando separadamente com o governo, informaram à confederação que também vão aceitar a proposta e assinar o acordo. Entre elas estão os servidores do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e das carreiras ambientais, que incluem o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Ministério do Meio Ambiente e Instituto Chico Mendes.

Já os servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) decidiram ontem (27) manter a paralisação, conforme informou o diretor da Confederação Nacional das Associações dos Servidores do Incra (Cnasi), Reginaldo Aguiar. Segundo ele, a entidade aguarda nova negociação com o Ministério do Planejamento.

“Enquanto isso, a greve, que começou em 18 de junho, está mantida em 28 das 30 superintendências do órgão no país”, disse, acrescentando que o Incra tem 5.500 servidores ativos.

O Ministério do Planejamento reafirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que as negociações de reajuste salarial para 2013 já estão encerradas e que os sindicatos têm até hoje (28) para comunicar ao governo a decisão das bases. Os que não assinarem acordo não terão aumento no ano que vem.

Edição: Fábio Massalli//Matéria atualizada às 17h35 para corrigir informação dada pelo secretário-geral da Condsef, Josemilton Costa, que anunciou a volta ao trabalho de 17 categorias no dia 3 de setembro. Nota da Condsef informou, porém, que são 18 as categorias que retomam as atividades na próxima segunda-feira
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3 perguntas rápidas para avaliar as finanças da sua empresa

Entender bem dos números do seu negócio é essencial para crescer e aumentar os lucros


Priscila Zuini - Exame.com

Planilha com números
São Paulo – Dominar finanças não é uma opção para os empreendedores, é essencial. Conhecer bem os números do seu negócio ajuda a encontrar falhas e caminhos para crescer com mais força. Além disso, dá um controle maior sobre o que está sendo gasto e quais produtos tem uma margem de lucro melhor, por exemplo.
Com a ajuda de Maurício Galhardo, especialista em administração financeira e sócio–diretor da Praxis Education, selecionamos três perguntas que falam muito sobre como os empresários lidam com as finanças do negócio.

1. O salário dos sócios é exagerado?
Ser dono de uma pequena empresa não significa retirar dinheiro do caixa a qualquer hora e por qualquer motivo. Para o especialista, o salário dos sócios pode ser composto por três formas de retirada principais: retirada por atividade, pró-labore e distribuição de lucros.
A retirada por atividade acontece para quem realmente participa da operação do negócio. Já o pró-labore é um valor fixo, pago ao sócio por mês. Assim como um salário, este valor deve estar de acordo com o porte da empresa e com o mercado. Outra possibilidade é a distribuição de lucros, ao final de cada mês ou de um período determinado.

2. Você conhece sua rentabilidade?
A rentabilidade é um indicador do desempenho de um negócio e mede o potencial de retorno do investimento feito na empresa. Se você não sabe esse número, basta dividir o lucro pelo valor do investimento inicial (ou o valor atual da empresa). O resultado, em percentual, representará a rentabilidade deste negócio no período em análise. Com este dado em mãos, é possível saber se a empresa está dando retorno como o esperado e avaliar se é preciso fazer mudanças.

3. Sua empresa é mesmo lucrativa?
Saber como sua gestão afeta o negócio é essencial. Um dado importante para isso é a lucratividade. Para calculá-la, é preciso conhecer os dados financeiros da empresa, apresentados no Demonstrativo de Resultados do Exercício (D.R.E.). A diferença entre as vendas e os gastos indica se há lucro ou prejuízo e dá ao empresário condições para tomar medidas e atingir suas expectativas financeiras.
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