As entidades que representam o setor industrial ficaram satisfeitas com a inclusão de novos setores na desoneração da folha de pagamentos.
Agência BrasilO governo anunciou ontem (13) que 25 segmentos da economia serão beneficiados com desoneração da folha de pagamento, além dos 20 para os quais o incentivo foi concedido este ano.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a medida deve estimular a geração de empregos e melhorar a competitividade das empresas. “A indústria precisa pagar menos impostos para produzir mais, contratar mais trabalhadores e gerar mais renda na economia brasileira. Com a redução dos custos, vamos aumentar a competitividade do produto nacional e toda a população sairá ganhando”, informou a entidade, por meio de nota.
Pesquisa feita pela CNI no primeiro trimestre deste ano apontou que 82% dos entrevistados indicaram a desoneração da folha de pagamento como principal medida de reforma no sistema tributário nacional.
A medida também foi considerada “positiva” pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). A entidade avaliou que a desoneração da folha de pagamento de mais 25 setores demonstra a preocupação do governo “em remover os entraves ao crescimento da produção e promover o aumento da competitividade brasileira”.
Em comunicado, a Fiesp destacou que o conjunto de medidas adotadas recentemente é “positivo e vai na correta direção da redução do custo Brasil”. As medidas citadas pela Fiesp são a proposta de redução das tarifas de energia elétrica, a série de queda da taxa básica de juros, a manutenção da taxa de câmbio de R$ 2 e as desonerações sobre a folha.
Apesar de comemorar o anúncio, a Fiesp espera outras benesses para o setor industrial. “O desafio de superar a falta de competitividade é amplo e exige empenho por parte do governo na adoção de medidas abrangentes e eficientes, com agilidade e constância. A desoneração da folha deve ser, portanto, sem compensação de alíquota sobre o faturamento”, diz o comunicado.